quinta-feira, 28 de abril de 2011

Conselhos para melodias descartáveis 24


Com apenas cinco edições, a editora Kokeshi começa a afirmar-se no meio do Dubstep e electrónica como uma fonte de qualidade crescente.


Criada em 2009, pelas mãos da americana sediada em Londres Alley Cat e somente com a intenção de editar algumas músicas de sua autoria, foi ao encontrar dois artistas, Lung e Irrelevant, que a inspiração para levar esta editora um passo a frente surgiu.
Da primeira edição de Lung, "Afterlife/Broken", surge um par de remixes no final do ano passado.


Se no lado A tínhamos Kryptic Minds com o considerado remix do ano pelo DubstepForum, seria no lado B que nos era apresentado Irrelevant, produtor oriundo de Cardiff no Reino Unido.


Este novo 12”, “Better Off In Me” conta com a participação do songwriter canadiano Brad Sucks, fornecendo as vozes que se juntam aos beats quebrados de influência garage, completados por uma intensa, se bem que afundada, melodia melancólica. Enquanto que comparações a Burial ou Kryptic Minds ou até aos novos trovadores da electrónica James Blake e Jamie Woon poderão ser a descrição mais imediata, o que transparece aqui é a capacidade de contenção e simplicidade na produção, algo surpreendente se contarmos que esta é a sua faixa de estreia.



No lado B temos o muito falado remix de Calibre, um produtor normalmente associado ao Drum n Bass de carácter deep mas que por vezes nos surpreende com incursões por variados géneros.

Com cartas já dadas por terrenos do Dubstep e com duas edições na Deep Medi de Mala, aqui Calibre ameaça uma investida pelo Techno tribal mas que se desenvolve para um híbrido future-garage-techno viciante, se no original o vocal traz a luz ofuscada pelas melodias densas, aqui Calibre afunda a mesma e deixa o ritmo fluir.

Junto com a edição deste 12”, foi anunciada para breve a edição do álbum de estreia de Irrelevant, que a julgar pelo anterior remix de Lung e por este “Better Off In Me” será um dos nomes a ter em atenção para 2011.

Após esta primeira edição do ano a editora Kokeshi promete uma compilação, eventos entre Londres e Berlim e mais edições em 12” a não perder de vista.

Irrelevant feat Brad Sucks 'Better Off in Me' from Kokeshi ((pod)) kast ((kokeshi 005)) by Kokeshi ((Alley Cat))

Calibre Remix Irrelevant feat Brad Sucks 'Better Off In Me' from kokeshi ((pod)) kast ((7)) CLIP by Kokeshi ((Alley Cat))


Abraços e até para a semana com o review de Buster

By 1Way

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A conversa com Be-1ne - Area Recordings


Take a step to Dub - Em primeiro lugar, como estás?

Be-1ne - Estou muito bem, obrigado.

TSD - Para iniciar essa entrevista gostaríamos de saber um pouco acerca de ti. Quem é o Be-1ne?

Be-1ne é o nome com que eu (Ben Ewins) tenho tocado como DJ e produzido ao longo de muitos anos.

Comecei como DJ em 1995 / 96, sendo que na altura meu género principal era Hip-Hop e beats instrumentais, mas gostava de sair e ouvir tudo desde Soul/Funk a D&B e House.

Conheci a produção por volta de 1998, mas não a explorei realmente até ao início de 2000.

TSD - Quando é que o djing/produção entrou na tua vida? E qual o seu impacto?

B1 - Quando eu saía, eu gostava de me sentar e ouvir os DJ’s a misturarem, eu realmente não entendia o conceito no início, mas quanto mais eu saía mais me interessava por ele.

O meu primeiro conjunto de decks, eram umas coisas horríveis de correia, muito maus mesmo!

Enquanto eu ia ficando mais por dentro do DJing e do Scratch, descobri como ser mais musical do que apenas tocar discos e trabalhei arduamente para desenvolver isso, em meados de 2000 tinha um sítio onde tocava sets, regularmente durante 5/6 horas, isto foi muito divertido e permitia-me construir o set durante uma noite inteira, tocando muitos estilos e géneros diferentes.

Através das minhas experiências de DJing e de trabalhar com outros produtores, a passagem para a produção foi como um passo natural, aprendi os fundamentos de sequenciação muito rapidamente, mas não trabalhei em nada concreto como Be-1ne até cerca de 2005 /06.

A medida que levei as coisas mais a sério e comecei a estar mais concentrado, comecei a produzir melhor e mais frequentemente, chegando ao final de 2008 com uma série de faixas que eu tinha terminado, e que continuei a produzir desde então.

TSD - Como descobriste o Dubstep e o que gostaste nele?

B1 - De início achei o Dubstep muito aborrecido isto em 2005, eu estava muito mais dentro do Breakbeat e do que é agora a cena Beat, vinda de LA.

Peguei no remix de Loefah de Vex’d – 3rd Choise, no final de 2007 e realmente percebi ao que a música tinha chegado e achei que era algo com que eu me podia relacionar e quis envolver-me como produtor.

TSD - Como é o teu processo de criação musical?

B1 - Quando me sento para fazer uma música, geralmente começo com algum tipo de som de pad, o que me dará diferentes ritmos na minha cabeça da forma como gostaria de construir a percussão, assim que tenha alguns elementos percussivos e o beat básico vou procurar sons de sintetizador para juntar, antes de acrescentar algum baixo, na maioria das vezes a faixa terminada é muito diferente de como começou porque a edito bastante desde que fiz o arranjo inicial.

TSD - Qual foi tua visão quando iniciaste a Area Recordings?

B1 - Iniciei a Area Recordings por vários motivos.

Onde vivo é muito isolado musicalmente e sinto-me, muitas vezes, sozinho como produtor, porque não existe noite ou uma cena que ajude a minha música, todos querem músicas barulhentas e a minha música é mais profunda, ou inteligente? como lhe quiserem chamar, eu tinha produzido muitas músicas, talvez cerca de 25 / 30 e perguntava-me o que fazer com elas, não achei que alguma editora ficasse interessada e então decidi criar a minha própria, achei que preferia ficar no controlo da minha música do que deixar outros fazê-lo.

Eles podem fazê-lo melhor, mas pelo menos eu tentei fazer por mim.

Quando ouvi algumas faixas do meu amigo Lysergene senti que estas se complementavam e decidi criar a Area Recordings, em 2009 quando tive a ideia, o Brostep ou Hype ou lá o que lhe chamam, foi-se tornando muito popular e todos diziam que a música deep era aborrecida, como não podia comprar aquilo que queria tocar, pensei que haveria mais gente na minha situação, então decidi editar a minha música para que eu e outros DJ’s, que pensassem da mesma forma, tivéssemos algo de novo para tocar.

E agora aqui estamos, um ano depois com a nossa quarta edição.

TSD - O que te motiva?

B1 - Boa pergunta. Eu gosto de ser criativo e fazer coisas que acho interessantes, tenho quase sempre trabalhado com música, assim: djing, produzir, iniciar uma editora é quase uma progressão natural.

A motivação muda muitas vezes, neste momento estou motivado para fazer o melhor que puder para os artistas da próxima edição (ARE005) e ajudá-los a obter algum reconhecimento para a sua música, assim como puxar por mim para me tornar mais criativo e dar um empurrão no que considero ser o som da Area, em Dubstep e música electrónica.


TSD - Na tua opinião, quem é o público que se identifica com as tuas edições?

B1 - As pessoas que seguem o som da Area Recordings, eu penso que são fãs do Dubstep e que procuram algo um pouco diferente da maioria da música que está disponível. Com muitas das editoras, a distribuir, o que as pessoas pensam ser estilos mais comerciais, é preciso que haja editoras mais pequenas, a editar música para o pessoal que ainda tem uma paixão pelo vinil e pelo djing com pratos.

TSD - Como te sentes tendo sido nomeado para melhor nova editora nos DubstepForum Awards 2011?

B1 - Sendo uma pequena editora, é uma grande honra, e é bom para ganhar algum reconhecimento de que a minha editora faz parte de uma cena e que está a tentar ajudá-la a desenvolver-se e a crescer.

Esperemos que possamos continuar a crescer sobre a sua fundação e chamar mais gente para o seu som

TSD - Como vês o actual estado do Dubstep?

B1 - Penso que Dubstep está numa fase de transição, como o D&B estava em meados e finais dos 90, penso que as noites tem necessidade de se tornar um pouco mais especializadas novamente, penso que é possível ter uma noite "deep" sem ser aborrecida, pois ainda há tanto que pode ser explorado dentro do som, as pessoas dizem que Youngsta, por exemplo, toca deep Dubstep, no entanto ao ouvir o seu set e em seguida ouvir alguns trabalhos da Area, vê-se que eles são bastante diferentes, eu imagino os produtores a fazer mais faixas e a tocar músicas para eles ou para as suas editoras, o que iria trazer de volta o estilo do sound system á música.

Em vez de termos apenas um DJ a misturar, seria mais uma performance ao vivo; mas por favor, club's arranjem uns pratos!!

TSD - Em termos musicais, que projectos chamaram a tua atenção nos últimos tempos?

B1 - Tenho a dizer que o movimento independente tem sido o estilo mais interessante para mim nos últimos tempos, realmente trouxe de volta as possibilidades de experimentação e de seres diferente com o teu som, mais uma vez que vejo o Dubstep a avançar, os estilos são muito amplos mas claramente definidos pelos seus sons.
Existem diferentes estilos de faixas, mas todas resultam bem juntas num set.

TSD - Tens um programa na Sub FM, todas as segundas-feiras. O que sentes a fazê-lo?

B1 - O programa da Area Recordings é agora de duas em duas semanas (ver aqui as datas - http://arearecordings.com/radio.html ).

Eu realmente aprecio fazer o programa, sinto que posso mostrar mais agora que o programa não é transmitido todas as semanas.

Conheci alguns produtores extraordinários através do programa e adoro ter oportunidade para mostrar a música deles aos meus ouvintes e ser mais eclético no que toco, ganhei um bom número de seguidores e queria agradecer-lhes por ouvirem cada emissão.

TSD - O que pensas sobre o papel da Internet na promoção do Dubstep?

B1 - Eu acho que o Dubstep não seria tão grande como é agora, sem a Internet.

É impossível que as pessoas pudessem ter sido capazes de ouvir o som de outra forma, se olharmos por exemplo para o UKG, foi uma cena muito pequena nos clubes e na rádio pirata, agora que temos a Internet o Future Garage, como é chamado, torna-se muito mais popular porque é muito mais fácil para as pessoas o explorarem e encontrarem diferentes músicas, mais uma vez, se olharmos para o Drum & Bass, que existe há muitos anos, antes de se tornar conhecido globalmente, se tivesse a Internet como apoio em 1990, o som teria sido espalhado muito mais rapidamente.

TSD - Quais são os teus objectivos para o futuro?

B1 - De momento o meu principal objectivo é expandir a Area Recordings, de modo a que possa sair e tocar o som para as pessoas, tenho um leque de artista para editar no Verão, que tem algumas músicas óptimas, algumas de produtores conhecidos, que se vão começar a ouvir por vários DJ’s, e algumas de menos conhecidos cuja música espero ajudar a difundir, para além disso estou a trabalhar num álbum ou EP, para distribuição no final do ano ou início do próximo, juntamente com um outro single antes de 2012.

TSD - Qual a pergunta que nunca te foi feita e que gostarias que te fizessem?

B1 - Pergunta = Qual o teu álbum favorito?

Resposta = Bill Laswell – Dreams of Liberty – Ambient Translations Of Bob Marley

TSD - Para terminar queres deixar uma mensagens aos nossos leitores?

B1 - Um imenso obrigado para o pessoal do “Take a Step to Dub” pela entrevista.

Espero que apreciam a mix, e um dia adoraria ir a Portugal tocar para vocês!

Outlook Festival Competition Entry by Be_1ne on Mixcloud



Ps: Can find the English version here.

Entrevista - TSD

Tradução - Diogo Neves de Sousa

terça-feira, 26 de abril de 2011

19th Studio Records lança Inside your mind de 44Mind


A editora 19th Studio Records do português Stereopath, preparasse para lançar no próximo dia 29 de Abril o Ep "Inside Your Mind" de 44Mind.

44Mind é um talentoso produtor da Ucrânia, que nos leva a viajar numa mística e profunda jornada, através das nossas mentes.

Com uma produção deep e mística, 44Mind faz a nossa alma elevar-se ate a estratosfera

O Ep, conta igualmente com uma remix a cargo de Fingers in the Noise.

Poezija Belogo by 19thstudio




domingo, 24 de abril de 2011

Knowledge 06 - Living Inside The Speaker


A viagem em busca do conhecimento é eterna.

Como tal a nossa caminhada em busca de "Knowledge" não pode parar, esta semana temos para vós o documentário "Living Inside The Speaker", aqui encontramos retratada a cena de Bristol, numa viagem pelo mundo do Dubstep.

Neste documentário podemos encontrar pessoas como DJ Pinch, Peverelist, Bubonic, Atik2, Hench Crew, Kymatik, Kidkut, Blazey, Stealth, Dub Boy, Wedge, White Boi, Gutterbreaks, Elemental, Search & Destroy, Skream e Chef.




sábado, 23 de abril de 2011

Starkey lança preview de Space Traitor Vol. 2


O produtor de Filadélfia Starkey, lançou cá para fora um preview de 10 minutos, do seu próximo lançamento "Space Traitor vol. 2 Ep", que ira contar com participações de Charli XCX, Curly Castro e Halfcast.

O Ep está lançado pela editora londrina Civil Music, no próximo mes de Junho, e ira ter como bónus um CD de 13 faixas com remixes de Om Unit, Darling Farah, Monky e Distal.

Starkey, que recentemente contribuiu para o programa de Mistajam "Daily Dose of Dubstep", continua a explorar as suas vibes atmosféricas intergalácticas

Starkey - Space Traitor Vol. 2 (Preview) by starkey

quinta-feira, 21 de abril de 2011

TSD Podcast 16 - Mix by Pedro Centeno + Entrevista


Take a step to Dub - Quem é o Centeno?


Centeno - O meu primeiro nome é Pedro, sou Arquitecto, Dj, Professor de Ténis e Director Assistente numa galeria de arte contemporânea.


TSD - Quando é que o djing entrou na tua vida e que impacto teve?


PC - Entrou quando comecei a comprar discos em vinil (finais de 90), depois tive a oportunidade de conhecer o Pedro Tenreiro e o Rui 31, que me projectaram nesta actividade, direccionada para a cultura de clube nas suas mais variadas expressões musicais.
Entretanto passaram mais de 12 anos... e ainda me vejo como um principiante.


TSD - Como é que o Dubstep entrou na tua vida e o que mais te chamou nele?


PC - A ouvir os discos comprados pelo Pedro Santos e pelo Dinis, que foram ambos pioneiros em Portugal


TSD - Como vês o actual estado do Dubstep?


PC - Acho que o Dubstep veio para ficar, há coisas boas (El-B, Nu-Levels, etc) e coisas más que em nada contribuem para dignificar o fio condutor do "hardcore continuum" made in UK


TSD - Em termos musicais, qual ou quais os projectos que tem te chamado atenção nos últimos tempos?


PC - Ghuna X, Santo Ovidio Grime, Trikk são portugueses, e de uma qualidade incrível.


TSD - Quais são os objectivos para o futuro?


PC - Estar vivo?


TSD - Uma mensagem para os nossos leitores.


PC - Não comprem discos maus, não vão a festas chungas


terça-feira, 19 de abril de 2011

Nv 09 - Broken Bubble


As viagens dos Nv em busca de nova musica não para, e esta semana fomos até Manchester, cidade conhecida pela sua forte industrialização e pelo seu cenário musical, de onde saíram vários grupos de sucesso como Joy Divison, Happy Mondays, The Smiths, the Buzzcocks, etc,(para quem quiser conhecer melhor a cena musical de Manchester aconselhamos a ver o filme 24 Hour Party People)

Mas estamos aqui para vós dar a conhecer musica inovadora nos nossos dias, e é mesmo isso que a editora Broken Bubble traz.

A Broken Bubble define-se como uma net label dedicada ao Dubstep, Post-Dubstep, Future Garage, Dubfunk e outras sonoridades difíceis de classificar.

Até ao momento editou quatro trabalhos:

A colectânea "We Can Build You"



O Ep "I Am Decay" de Hurtdeer



O Ep "Aber" de Duskky



E o Ep "The Pan​-​Galactic Memory Bank" de Cogidubnus

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Conselhos para melodias descartáveis 23


Da mesma mente criativa que nos ofereceu temas como, “Siren”, “Crazy Talk”, “Germs” e “Saturn”, chega-nos agora a primeira parte dum EP muito especial com o mesmo nível de criatividade sonora.

Falo-vos do “Cerebral EP” parte 1 pelo Produtor/Dj Edward Berry, mais conhecido por Seven, lançado pela Subway, a primeira editora holandesa de Dubstep, a ter reconhecimento internacional.

Seven é um Dj que é conhecido pelos seus energéticos set’s, que faz com que quem os oiça não parar de dançar.



“Cerebral”, prova-nos mais uma vez a diversidade de som que este produtor é capaz de fazer, desde sons percussivos bem obscuros com batidas iminentes, aos ritmos mais aproximados ao jungle.

Este Ep é composto por 2 temas, começando pelo tema que dá nome a esta primeira parte, “Cerebral” (que tem sido tocada regularmente por Youngsta nos seus set’s) é um tema épico, com um sub-bass poderosíssimo e bem 'dark'.

Este tema faz lembrar os sons de Ed Rush e Optical no seu álbum “Wormwhole”, mas trazidos para os 140 bpm, não e de estranhar, visto que Seven ou neste caso Eddy Who (seu outro homónimo) tem vindo a produzir Drum’n’Bass desde 2005.

No lado B, “Memory Loss” atinge-nos com os seus beats e bass de forma brutal como se fosse uma locomotiva fora de controlo, este tema personifica claramente o som de Seven no seu melhor.
Simples e poderoso, “Memory Loss” é um tema sem dúvida para o dance-floor.

Depois de ouvirmos este Ep, ficamos a aguardar ansiosamente pela segunda parte de “Cerebral” que vai contar com colaborações de Youngsta e Elvee.

By Buster

domingo, 17 de abril de 2011

Hyetal lança Broadcast


Hyetal é um produtor de Bristol Uk, com um passado ligado ao Punk Drunk e ao Soul, que faz música de dança completamente cerebral.

Afiliado do mundo do Dubstep, opera num mundo de synth's pesados e no melancólico cinematográfico, afastando-se que quais queres protocolos.

Segundo o próprio:
"Desenho a partir do espírito da Bass music, em vez de agir dentro das suas convenções, “ Sou inspirado por algumas coisas diferentes que eu ouvi ou vi e depois penso numa maneira de as fundir"

Hyetal prepara-se para lançar em Maio o álbum "Broadcast" pela Black Acre, sendo que este foi antecedido pelo lançamento do single "Diammond Islands" que conta com a participação de Alison Garner e com uma remix de Boddikka, encontrando-se já nas lojas.

Para Hyetal "escrever musicas em formato disco é muito atraente para mim, sendo que as musicas do Broadcast são supostas ser ouvidas nesse contexto" , Eu só espero que as pessoas o apreciem-no realmente".

Tracklisting

  1. Ritual
  2. Diamond Islands
  3. Phoenix
  4. Beach Scene
  5. The Chase
  6. Searchlight
  7. Dime Piece
  8. Boneyard
  9. Transmission
  10. Black Black Black



'Live From' - Fact Magazine x Young Turks - Hyetal (live) from PLATFORM MAGAZINE on Vimeo.

Knowledge 05 - Rusko


Para o Knowledge de hoje, trazemos o "old" Rusko, que vai partilhar com todos nós alguns dos seus segredos em termos de produção e dar umas dicas valentes.





Enjoy

quinta-feira, 14 de abril de 2011

MIT (made in tuga) 08 - Deestant Rockers


Para esta edição o MIT traz até vos Deestant Rockers.

Deestant Rockers é um projecto do Finlandês Jari Marjamäki, mas radicado há muitos anos em Lisboa, neste seu projecto mostra-nos uma musica sem fronteiras que passa por paisagens e atmosferas abstractas até ao DubStep orientado à pista.




Deestant Rockers - Detroit Dub by Deestant Rockers

Deestant Rockers - Everything Alright by Deestant Rockers

Deestant Rockers - 21 by Deestant Rockers

terça-feira, 12 de abril de 2011

NV 08 - Hulk


Aqui estamos para mais uma edição dos NV, esta semana viajamos até EUA para vós dar a conhecer a dupla de Claw & Richie August, também conhecida por Hulk.

HULK - Turbulence by Hulk

HULK - Partykidz by Hulk

The XX - Shelter (HULK Remix) by Hulk

Modestep - Bogey Wonderland (HULK Remix) by Hulk

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Conselhos para melodias descartáveis 22

Ao longo da história da música electrónica, houve sempre algumas editoras e artistas que tomaram o comando rendendo-se á missão de desbravar território e explorar sonoridades. Poderiam enumerar-se diversos nomes, mas os sobreviventes provam que projectar é também uma qualidade necessária para conquistas sucessivas. Paul Rose a.k.a. Scuba e a sua editora, Hotflush Recordings são desde 2003, não só sobreviventes mas lideres na exploração de novos campos sonoros do Dubstep.

O cruzamento de influências, muitas vezes dispares sempre foram uma constante nas edições desta editora, tornando-se parte da sua identidade. É incorrecto catalogar o espólio da Hotflush simplesmente como Dubstep, mas géneros como Future Garage, Post Dubstep, Breakstep, Dubstep/Techno e outros tantos foram usados como descrições para sonoridades onde a mutação de géneros é o principal mote.

O que torna a Hotflush numa editora única é todos os artistas nela envolvidos, é a capacidade de unir influências sem cair em clichés ou mashups sem sentido. As influências desenvolvem-se entre si e comunicam, trazendo sonoridades novas não só ao Dubstep mas também ao Techno; House; 2step; Garage; Breaks; Hip hop, e etc.

Assim se define uma editora influente no panorama musical.

Back and 4th, compilação da Hotflush disponível em três 12” de produções exclusivas ou duplo CD/download. O segundo disco é uma compilação de alguns dos momentos mais importantes da Hotflush. Como em qualquer retrospectiva com um catálogo invejável como o da Hotflush, há sempre faixas essenciais que ficam de fora. Esta, baseia-se num passado relativamente recente com Mount Kimbie, Joy Orbison e Sigha entre outros. Isto poderá reafirmar um distanciamento de sonoridades mais obviamente dubstep. Caberá então aos ouvintes interessados ir desencantar as pérolas das primeiras produções de nomes como Shackleton, Benga e Distance entre outros, o que demonstra desde cedo, um olfacto apurado para edições prometedoras.

Quanto ao prato principal, temos uma selecção de exclusivos que se preza pela diversidade e frescura e em que cada produtor se coloca fora da sua zona de conforto. Sepalcure abre o álbum com uma aproximação clássica ao 2step seguido dos fat breaks de Boxcutter, um produtor que teve a sua primeira edição na Hotflush por alturas de 2005. O produtor do momento Boddika (Instra:Mental) traz o single de apresentação desta compilação, Warehouse, uma faixa com um caracter retro acid Techno, seguido por D-Bridge que investe em terrenos do Drum n Bass com tendências love song e uma entrega vocal do próprio.

A primeira metade é fechada pelo mastermind desta pequena revolução musical, Scuba. Actualmente erradicado em Berlim, algo que se tornou uma influencia cada vez mais evidente, nas edições e sets como SCB. Nesta faixa a distancia entre Scuba e SCB é diminuída num típico hands in the air tech house, uma influência directa das manhãs do Panorama Bar. Um dos pontos altos deste álbum é a faixa de FaltyDL, um crescendo de camadas épicas e breaks semelhantes a Amon Tobin, terminando num suspenso 2step/house. Sigha foi mais uma das descobertas da Hotflush dos últimos dois anos que tem proporcionado produções de qualidade com um Techno abstracto e escuro que ao mesmo tempo eleva qualquer pista de dança á comunhão num êxtase. George FitzGerald, um produtor a ter debaixo de olho, que nos presenteia a sua segunda produção, liga o clássico deep House ao Future garage.

Outro dos pontos altos desta compilação é Incyde que aqui se estreia com um arrastado e super pesado Electro mutante num exemplo perfeito do que a Hotflush representa neste momento. A fechar temos Roska que se distancia ligeiramente do UK funky por que é conhecido, aproximando-se a uma electrónica quebrada e abstracta.

Passados oito anos do primeiro lançamento da Hotflush, e ouvindo o catalogo até agora editado, é fácil perceber esta progressão e assim digerir uma compilação que foge a caminhos óbvios não só do Dubstep mas da musica electrónica em geral, lançando o mote de um eclectismo coeso e sofisticado. A dois anos de uma possível comemoração de um décimo aniversário, só nos resta especular acerca dos caminhos e sonoridades que daqui sairão e desfrutar da viagem proporcionada por alguns dos produtores mais interessantes do underground electrónico do momento.

Abraços e até para a semana com o review de Buster.

1Way

domingo, 10 de abril de 2011

Knowledge 04 - Appleblim


Hoje trazemos até vos, a palestra dada do Appleblim no âmbito da RBMA Porto HUB.

Podem ver clicando aqui

A Hessle Audio lança 116 & Rising


Desde de que Ramadanman, Ben UFO e Pangaea criaram a editora Hessle Audio em 2007, esta tornou-se numa das mais respeitadas no seio da comunidade Dubstep.

Com 18 lançamentos nos últimos 3 anos, a editora é conhecida pela grande qualidade das suas edições.

Sendo que a próxima edição será a maior até aos dias de hoje, uma compilação de 2 cd's chamado "116 & Rising".

Esta compilação foi criada de forma a unir todo o elenco da Hessle, bem como dar a oportunidade destes lançarem trabalhos feitos entre amigos bem como proporcionar trabalhos com produtores com quem nunca trabalharam.

Num primeiro disco encontraremos apenas material novo, enquanto no segundo iremos encontrar uma selecção de músicas do seu catálogo.

O álbum será lançado a 16 de Maio e para os mais interessados haverá uma festa de lançamento no dia 13 de Maio no XoYo em Londres.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

MIT (made in tuga) 07


O MIT desta semana leva-nos a conhecer a editora Practical Records.

"A editora Practical Recordz apresenta pela primeira vez o seu projecto criado em 2010, tendo por base uma plataforma de distribuição de edições digitais gratuitas.

Este projecto tem como objectivo lançar novos produtores do panorama Drum’n’Bass/Dubstep nacional e internacional.

Já estão disponíveis, via Soundcloud, as primeiras seis edições desta netlabel que conta com temas de Neural, Beepo, The Child, Fragz e Neurotoxin."


No campo do Dubstep, a Practical editou o Ep de The Child - Back Off & Lock and Load,


THE CHILD - Lock & Load [PRTCL 004] by Practical Recordz©
THE CHILD - BACKOFF [PRTCL 004] by Practical Recordz©

e a faixa Syntax, de Neurotoxin.


Neurotoxin - Syntax [PRTCL 006] by Practical Recordz©

Ps: A Practical Recordz esta à procura de novos produtores para o novo álbum/compilação.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Conselhos para melodias descartáveis 21


'When you die in space, can anybody hear you scream???'

O trio de produtores/dj's conhecidos como Triage, é a combinação de talentos de Lia, Debt and Seth Norman.

Se individualmente os três nomes não nos dizem muito, como grupo, Triage tem ganho uma reputação enorme internacionalmente, em curto espaço de tempo.
Depois de um ano com lançamentos em várias editoras (Rottun, Lime Dubs, Hollow Point e outras), como foi 2010.
Triage agora em 2011, preparam-se mais uma vez para nos surpreender, com o seu som, prova disso é este lançamento na Vicious Audio que já esta a ter suporte por parte de vários artistas de elite no Dubstep como, Dieselboy, Datsik, Antiserum e 6Blocc.

Este trio oriundo de Oregon nos Estados Unidos esta rapidamente a tornar-se um nome relevante no Dubstep.
Sendo assim, não e de espantar que seja Triage os primeiros a dar vida a editora Vicious Audio pertencente a Kenny F, amigo de longa data deste trio e um dos seus maiores promotores.

Composto de dois temas, este lançamento, tem a como base, a sonoridade que Triage nos tem habituado em outros lançamentos e muito própria deste trio.
Comorbid é sem duvida um tema onde Triage nos mostram uma produção rítmica mais direccionada ao 'Breakstep' com o seu 'double-time', mas ao mesmo tempo com um bass poderoso que nos chega aos ouvidos como se fosse um rosnar de uma fera bem enfurecida.

No lado B, Play Dead tem uma aproximação a ritmos mais tradicionais de 'Half-Step', com batidas mais espaçadas e um 'bass' mais 'deep' que faz esta faixa ser a mais atmosférica deste 12".

Com o seu som sombrio e de 'dark sci-fi', Triage transporta os ouvintes da sua música para mundos escuros e negros, onde não seria surpresa nenhuma encontrar personagens, tal como o 'Jabba the hut'.

By Buster

sexta-feira, 1 de abril de 2011

MIT (made in tuga) 06


Esta semana o MIT faz uma edição especial, e apresenta os projectos tugas que participaram na competição para remix da faixa Time dos Chase & Status.

Assim temos os:

The Bigger Banger Theory, da Leça da Palmeira

Chase & Status - Time (The Bigger Banger Theory Remix) by thebiggerbangertheory

Gthang, do Porto

Chase & Status feat. Delilah - Time ( Gthang Remix ) by Gthang

Ninja Kore, de Sesimbra

CHASE & STATUS - TIME (Ft. DELILAH) - NINJA KORE REMIX by NINJA KORE

Karetus,

Chase & Status ft. Delilah - Time (Karetus Remix) *FREE DOWNLOAD* by Karetus

Vibraddic, de Bragança

Chase & Status - Time ft Delilah (Ninja Kore Remix) by vibraddict

Xoices, de Vila Nova de Santo André

Chase & Status - Time Feat. Delilah (Xoices Remix) FREE DOWNLOAD by xoices

Maui, de Lisboa


Bizt, de Lisboa


Não deixem de opinar sobre as mesmas!

Ps: Estas faixas são as que tínhamos conhecimento, caso tenham ou conheçam outras que participem, comuniquem para podermos adicionar.