Take a step to Dub - Quem é o AlexFX?
Alex Fx - É um alter-ego para a minha introspecção musical em termos de produção (e em casos raros como DJ) desde 1995.
TSD - Quando é que a produção/djing entrou na tua vida e que impacto teve?
A - Desde meados da década de 80 e de lá para cá tem sempre sido constante o impacto, uma vez que não me agarro a um género específico de sonoridade; tento sempre ter o leque de escolhas bem aberto.
Ser-se exímio numa só coisa pode tornar-nos em perfeitos imbecis nas restantes...
TSD - Como é que o Dubstep entrou na tua vida e o que mais te chamou nele?
A - Eu sempre adorei as diferentes vertentes do Dub, desde a alternativa à raiz jamaicana, passando pelo Dub Techno, etc...
TSD - Como é que o Dubstep entrou na tua vida e o que mais te chamou nele?
A - Eu sempre adorei as diferentes vertentes do Dub, desde a alternativa à raiz jamaicana, passando pelo Dub Techno, etc...
Ter sido conotado muito tempo como produtor/dj de Drum'n'Bass em nada contribui para isso, uma vez que estive sempre atento à música no plano geral.
TSD - Como vês o actual estado do Dubstep?
TSD - Como vês o actual estado do Dubstep?
A - Sinceramente, abstraio-me disso.
Sempre procurei (em todos os géneros) uma especificidade sonora que seja algo abstracta e, para tal, tenho quase de me remeter a alguma introspecção.
Há muito que me desliguei dos fenómenos sociais de ir a clubes, etc.
Foi a forma que desenvolvi para estar mais atento ao que eu quero e não ao que me é atirado (por muito bom que possa ser).
Tenho no entanto a percepção que, tal como no D'n'B, existem claras divisões entre estilos que vão de coisas mais abstractas, neurais e obscuras (as minhas favoritas) a outras mais agrestes e violentas, chegando a extremos do tipo (espaço para nome de nerd americano tornado super-estrela), que já me afastam mais.
TSD - Em termos musicais, qual ou quais os projectos que tem te chamado atenção nos últimos tempos?
A - Será sempre uma resposta com um carácter temporal em vez de intemporal, mas tento guiar-me sempre pelo tipo de produção que não se foque directamente na pista de dança e com isso seja mais experimentalista, abrindo novos caminhos e criando novas abordagens.
TSD - Quais são os objectivos para o futuro?
A - Continuar a poder fazer tão bem (ou melhor) o que até agora me tem sido possível
TSD - Em termos musicais, qual ou quais os projectos que tem te chamado atenção nos últimos tempos?
A - Será sempre uma resposta com um carácter temporal em vez de intemporal, mas tento guiar-me sempre pelo tipo de produção que não se foque directamente na pista de dança e com isso seja mais experimentalista, abrindo novos caminhos e criando novas abordagens.
TSD - Quais são os objectivos para o futuro?
A - Continuar a poder fazer tão bem (ou melhor) o que até agora me tem sido possível
TSD - Uma mensagem para os nossos leitores.
A - Não se fiquem pelo óbvio.
A - Não se fiquem pelo óbvio.
Não digam "não gosto disto... daquilo, etc." - há sempre algo em toda a música que nos serve para inspiração e conhecimento mais lato das abrangências que queiramos tomar no futuro.
Insistir em algo que aparentemente não traga frutos (ou reconhecimento) imediatos é uma atitude de coragem e perseverança.
Música é uma arte e não deve ser vista como um meio de projectar uma carreira face ao retorno financeiro - só o tempo poderá vir a confirmar se estavam (ou não) certos - e aí sim - serão verdadeiros pioneiros!
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