sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Happy New Year



O Take a Step to Dub agradece, a todos vós que desde do primeiro dia apoiaram este projecto.

Para não fugir a regra, e fazendo o balanço destes primeiros 71 dias de actividade:

Tivemos 31 post's,

Tivemos 1610 visitas de 3 continentes diferentes

Entre os quais:

Portugal 1150
Reino Unido 221
Estados Unidos 192
Holanda 22
Brasil 8
Alemanha 8
França 4
Suécia 2
Canadá 1
Dinamarca 1
Estônia 1

For all of you on that side
Thanks
A Great 2011


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Conselhos para melodias descartáveis 10

Porque não só de Dub vive um homem. Porque no meio de tanta música há pérolas que não conseguimos deixar de ouvir. Porque o que para mim é importante para outros é irrelevante.

13 porque 10 são poucos.



Gonjasufi – A Sufi And A Killer (Warp – Março)
Colaboração de dois super lunáticos, com uma mãozinha de
Flying Lotus. Traduz-se num disco que soa em partes iguais a psicadelismo, sampling obscuro e beats abstractos. Mais tarde resume-se num álbum de remixes ainda mais difícil de decifrar, com uma banda que ao vivo deixaria o Captain Beefheart orgulhoso.



Scorn – Refuse: Start Fires (Ohm Resistance – Agosto)
O eterno esquecido mestre do Dubstep, muito antes de alguém sonhar com o termo ou a sonoridade. Scorn oferece mais um capítulo das suas viagens industriais de extremo peso. Um dos álbuns mais intensos do ano que numa versão ao vivo toma proporções garganteias. Recomenda-se a audição em volume extremamente alto mas sem responsabilidade sobre quaisquer danos físicos ou materiais.



Teebs – Ardour (Brainfeeder – Outubro)
Flying Lotus só escolheria os melhores para a sua editora e este álbum ultrapassa qualquer presunção em relação a novas desconstruções do Hip hop. Poeirento, desconchavado mas de detalhes uniformes. Um passo em frente no novos beats de LA.



Walls – Walls (Kompakt – Maio)
Instrumentais compostos de forma livre, melodias clássicas do rock progressivo e psicadélico com laivos de experimentalismo. Despretensioso e raro dentro deste género musical. E uma contagiosa aposta da alemã Kompakt, fazendo parte da sua expansão em novos tipos de som.




Deftones – Diamond Eyes (Reprise – Maio)
Muito mais do que a habitual descarga de raiva juvenil, Diamond Eyes é um álbum sofisticado, serio e longe de quaisquer tipo de revivalismo. Veja-se como o som de uma banda que procura afastar os seus próprios fantasmas e a ser extremamente bem sucedida.



Food – Quiet Inlet (ecm – Abril)
Toda a simplicidade de um percussionista (Thomas Stronen) e um saxofonista (Iain Ballamy) que recusam quaisquer formas de virtuosismo e seguindo uma linha de contenção sublime. A contribuição de Christian Fennesz nas guitarras reafirma a soma final. Um avant-jazz com uma tonalidade gentil, estruturado por camadas de percussão, guitarra e saxofone, lembrando por vezes a sonoridade de Four Tet.



Wildbirds And Peacedrums – Rivers (Leaf – Agosto)
Como se a música deste dueto/casal sueco já não fosse sublime o suficiente, a contribuição dos génios Ben Frost e Valgeir Sigurosson (Bedroom Community) e ainda um coro, elevam a sonoridade dos Wildbirds And Peacedrums a um nível que parece apenas concretizavel no universo dos sonhos. Um álbum de uma inatingível e intocável beleza.



Marcel Dettmann – Dettmann (Ostgut Ton – Abril)
Tudo o que o Techno deve e não deve ser. Arriscado e preciso, Dettman é o teleporte perfeito para o interior do Berghain em Berlim. Denso, escuro, futurista e com uma alma que faz inveja a produções mais orgânicas. Aconselhado a quem ainda tem preconceitos com o Techno.



Deepchord Presents Echospace – Liumin (Modern Love – Junho)
Ligeiro distanciamento sonoro de um duo mais conhecido pelas incursões dub-techno, desta vez explorando a fundo o campo de field recordings, tendo por base a cidade de Tóquio. Um resultado interessante e inesperado, unindo dois géneros musicais onde os clichés abundam, injectando uma vida nova no Techno mais introspectivo.



Pale Sketcher – Jesu: Pale Sketches Demixed (Ghostly International – Agosto)
Mais um pseudónimo do prolifero Justin K. Broadrick (Godflesh, Jesu, etc) aqui vestido de cores mais electrónicas e a remisturar o álbum de 2007 Pale Sketches. Com uma identidade igualmente marcada, seguindo a mesma linha emocional e onírica de Jesu mas armado de fortes beats, guitarras substituídas por sintetizadores e construções mais pop. Brilhante como sempre!



Baths – Ceruleam (Anticon – July)
Projecto a sola do natural de Los Angeles, Will Wiesenfeld, situado algures entre os típicos beats da sua cidade natal e uma indie Pop simples, a que a Anticon nos habituou. Nunca estando completamente colado a nenhuma das duas referências, Ceruleam é maioritariamente um álbum Pop e gentil, perfeito nos dias quentes de 2010 e que se estendeu pelo Inverno.



ASC – Nothing Is Certain (NonPlus – Julho)
Num ano em que um retorno ao Drum n bass inteligente foi recheado de edições de alta qualidade, com um número cada vez maior de produtores de todo o mundo, foi o veterano ASC que deixou a maior marca, com um álbum repleto de sabores variados e super tecnológicos. De aventuras ambiente, Electro e até puros rollers, tudo se completa com naturalidade sem nunca se tornar forcado.



Digital Mystiks (Mala) – Return II Space (DMZ – Junho)
Muito provavelmente um dos álbuns mais esperados no Dubstep. Apesar de aficionados com expectativas em alta, Mala entrega um álbum curto mas conciso. Com sons meditativos do Dub mais intenso a transformarem-se em pontos luz, transportando o ouvinte para ambientes quentes. Uma prova de mestria e reafirmação de um dos grandes padrinhos do globalizado género Dubstep.

Desejo a todos os leitores e equipa do Take A Step To Dub um óptimo 2011 repleto de boa música.

Os Conselhos voltam em breve

1Way

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Music for free 02

Todo mundo fica um pouco mais generoso pela altura do Natal e dubsteppers não são diferentes.

Assim Stenchman oferece mais um álbum de graça para todos os seus fãs.



http://www.megaupload.com/?d=KQPRYYQ4

Joker e Tc também decidiram dar uma prenda aos seus fãs oferecendo para download a faixa It Aint Got A Name

http://www.youdunknow.co.uk/audio/tracks/Joker_and_TC_It_Aint_Got_A-Name.mp3

Para finalizar Truth disponibilizaram nesta quadra a faixa Perfect Combination, do seu mais recente LP Stranger then Fiction

FREE DOWNLOAD - Truth - "Perfect Combination" by Truth

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Conselhos para melodias descartáveis 09


Bem-vindos a minha última rubricam deste ano de 2010!

Fechando o ano com chave d'ouro, falo-vos do último lançamento da editora 'BLACK BOX', de 'DJ MADD', S L Shreeve e B Bigden (estes últimos mais conhecidos por 'KRYPTIC MINDS’)

Devido ao sucesso obtido no mundo do Drum’n’Bass e mais recentemente no Dubstep 'KRYPTIC MINDS' dispensam qualquer apresentação...

Já por sua vez DJ MADD poderá ser desconhecido por muitos, mesmo considerando o lançamento de vários dos seus temas por diversas editoras dentro do género Dubstep, datando já desde 2008.
Natural de Budapeste, cidade onde é introduzido ao Dubstep através das noites de Drum’n’Bass onde toca em inícios de 2007, DJ MADD transita de seguida para Bristol no Reino Unido onde lança o seu primeiro EP pela editora ‘BOKA’. Consecutivamente, o seu trabalho ganha mais relevância quando alguns dos seus temas são remisturados pelo francês 'VON-D' e também pelo britânico 'BREAKAGE', com o tema 'Someone' através da editora 'BLACK BOX'.
Mais recentemente e contribuindo para o seu ascendente reconhecimento, o seu tema 'Better with you' e remisturado por 'AKIRA KITESHI' mais uma vez através da editora 'BOKA') assim como o tema 'FLEX'D' remisturado por 'IKONIKA' na mesma editora, ambos com largo sucesso.

Voltando ao 12" em questão, este lançamento prenda-nos com dois temas cheios de 'sub-bass action' e 140 bpms de halfstep: de relevar o excelente rmx de 'Dub Marine' por 'KRYPTIC MINDS', que nos oferece o seu típico som repleto de atmosferas espaciais bombardeadas por meteoritos de bass e o tema 'Good Old Days' de DJ MADD, este ultimo sem dúvida mais lento mas igualmente obscuro, com toques de sci-fi e ritmos hipnóticos.
Plenos de divagações e narrativas psicadélicas, são estes dois temas essenciais para aqueles que como eu, apreciam um Dubstep mais expansivo, capaz de nos transportar para realidades paralelas e mundos alternativos!

Ate 2011!!!
Boas entradas para todos!!
And don't forget to 'Take a Step to Dub' in 2011
peace.

By Buster

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Greensleeves e VP remixadas













As editoras Greensleeves e VP irão (re) lançar os seus catálogos sobre a forma de remix por parte de alguns dos maiores nomes no Dubstep.

A & Red por Kris Jones, que tem trabalhado com o Digital Mystikz Mala no rótulo Deep Medi, a série será inaugurada em Janeiro pelos Horsepower Productions, remixando "Zunguzunguguzungguzeng' do lendário vocalista Yellowman [acima].

Mais informações brevemente.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Music for free


O Excision disponibilizou para download 10 heavy tracks via soundcloud.

Excision - The X Pack - Free Tunes 2010 by Excision

O Skrillex foi outro dos artistas a disponibilizar recentemente o seu ultimo Ep para download:



A não perder!!!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Conselhos para melodias descartáveis 08


Com lançamento no mesmo dia que o Fabric mix de Shackleton, Scientist Launches Dubstep Into Outer Space, é uma confirmação do estado actual do Dubstep, num ano em que rumores sobre a conquista (ou queda?) global do género, foram mais do que muitos, especialmente depois do mega sucesso do remix de Skream para a La Roux e Hyph Mango de Joy Orbinson.

O originário de Bristol, Pinch e a sua editora Tectonic tem editado Dubstep da mais alta qualidade, e este duplo álbum é bom um exemplo, posicionando-se já como um dos álbuns mais importantes da história do dubstep, ligando o género as suas origens Dub, apresentado por um dos maiores intervenientes, Scientist. O aprendiz de King Tubby, afirma que o consumo de marijuana lhe permitiu ouvir frequências que King Tubby não conseguia, Scientist entrou em contacto com o Dubstep recentemente quando tocou ao vivo com Pinch, ali forjando a ideia para este álbum. Este disco constitui-se por um primeiro disco de originais e um segundo disco de versões. Para amantes do vinil, de momento ainda só estão disponíveis as versões originais em 4Lps, em duplo CD as duas versões e em download separadamente.

As versões originais são o crème de la crème dos melhores produtores da primeira vaga de Dubstep, incluindo participações raras de Loefah e Armour (uma das metades de Vex’d que não seguiu a tendência wonky), e alguns nomes relativamente recentes como Guido e Jack Sparrow. A maioria das faixas é de origem dub old school que não são de todo estranhas a produtores mais antigos como RSD (já vindo dos dias de Smith & Mighty nos idos finais de 80 e inícios de 90) e Mala. É difícil fazer destaques com musicas tão fortes, embora sons mais old school como de Armour, ASBO (Loefah e Sgt. Pokes), Distance, e Cyrus competem com a típica intensidade de Shackleton, o half step de Mala e Pinch, o estilo dread bass de King Midas e o funky de Jack Sparrow e Kode9, deixando Guido o único mais ligado a sons mais quebrados e típicos hoje em dia.

No disco de versões, Scientist reforça a ideia do velho estilo dub e não existindo necessariamente remisturas, mas sim versões, umas funcionam melhor do que outras, com determinadas faixas que se dão mais a este tipo de versões. Bons exemplos, são as faixas de RSD (que poderia ter vindo directamente dos estúdios Channel One) a de Loefah ou a de Distance. Outras perdem algum do apelo original como no caso de Armour, onde a tarola dirigida ao peito do original, esta de certa forma apagada em eco, a de Guido, onde a diferença e bastante subtil, mas havendo outras como a de Shackleton e King Midas onde a intensidade e duplicada e leva os originais a níveis surpreendentemente profundos.

Resumindo, esta e uma colaboração que funciona quase na perfeição, se por um lado temos os maiores nomes do Dubstep a fornecerem faixas tão fortes e centradas num tipo de som infelizmente raramente visto hoje em dia neste género, por outro, temos um dos mais importantes influenciadores ainda vivo a trabalhar estas faixas em verdadeiro estilo Dub roots jamaicano, transformando esta colecção num quase livro de historia do Dub, onde seria interessante ver de seguida os mesmos protagonistas a trabalharem em faixas de Scientist.

Abraços e ate para a semana

1Way

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Especial Dubstep


A BBC Radio e a BBC Radio 1Xtra irão no próximo sábado dia 11 de Dezembro dedicar 12 horas de programação ao Dubstep.

Este especial de Dubstep ira contar com entrevistas a alguns dos principais nomes do género, bem como um soundclashing entre as maiores crews para ver quem é a número 1.

Este especial começa as 19:00 com MistaJam e Annie Mac num programa especial de duas horas onde irão apresentar The Sound of Dubstep 2010.

As 21:00 MistaJam ira apresentar o Dubstep Soundclash, que contara com a presença de 4 crews, numa batalha de malhas pela coroação final, sendo o resultado anunciado as 23:00.

As 23:00 Benji B toma conta das rédeas e conta a Historia Musical do Dubstep, aqui ira ser explorado o crescimento do género ao longo dos últimos dez anos e como foi as tentativas de definir uma faixa de Dubstep pela primeira vez.

A partir da 01:00 o especial continua na 1Xtra com um olhar sobre que artistas irão explodir em 2011.

As 03:00 um especial B2B entre os maiores Djs de Dubstep (disponível para download no site da 1Xtra após o show).

Finalmente na Radio1 e na 1Xtra das 04:00 - 07:00, Ras Kwame vai rever alguns dos maiores momentos como entrevistas, dj mixes e live sessions.

Definitivamente uma noite a não perder!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Conselhos para melodias descartáveis 06
















Depois de ter revisto álbuns com edições já ligeiramente passadas, para esta semana a escolha é de um álbum com edição prevista a 6 de Dezembro. Tem se tornado comum, que os alguns dos meus álbuns mais marcantes tenham edição, no inicio e no final do ano. Tal como o álbum de Gonjasufi, sufi and the killer, lançado em Março, já no top dos meus álbuns do ano. O Fabric desta vez misturado/tocado por Shackleton não e excepção. Quando digo tocado, refiro-me em estilo live-act num mix e composto somente por músicas de Shackleton, algumas já editadas, outras que nunca serão editadas, incluindo partes ou interlúdios que concerteza nunca serão editados e propondo ser uma reprodução de um set de uns meses atrás, numa das salas do clube.

Embora Shackleton seja já detentor de um numero considerável de edições, de já ter começado e acabado um par de editoras (a defunta Skull Disco e a nova Woe To The Septic Heart!), um álbum a solo e uma coisa de que ainda estamos a espera. A recente edição “Three Eps” na editora alemã Perlon foi o mais aproximado, mas como o nome o diz, e mais uma colecção de músicas. Sendo assim, este mix será o mais aproximado a um álbum e visto de esse ponto de vista, estamos presentes a um dos mais intensos e viciantes álbuns do ano.

Sons percussivos são a ordem do dia, as batidas são maioritariamente desprovidas de charolas e o único rasto de melodia esta muitas vezes só presente nos graves ultra pesados e profundos. Vozes foram sempre também uma fonte a que Shackleton recorreu, nomeadamente nas colaborações com Vengeance Tenfold, mas mais recentemente, samples tirados talvez de um álbum de “self help”, como em Negative Thoughts, ou ate apontamentos mais espirituais como em Hypno Angel e Busted Spirit. Se "Three EPs" apontava talvez para uma formula associada a sons techno minimal típicos da Perlon, aqui notam-se alguns aproximamentos a sonoridades ligadas a musica do mundo, o que não e de todo difícil de posicionar no seu tipo de som. Faixas mais antigas como Death Is Not Final ou Moon Over Joseph’s Burial sentam-se confortavelmente lado a lado a produções mais recentes como Man On A String, faixas que apesar do ambiente soturno retêm ainda elementos cativantes ao ouvido. Importante também referir a recente remistura que Shackleton fez para os congoleses Kasai Allstars, não incluída neste álbum, mas que denota completamente esta nova vertente.

Poder-se a facilmente marcar este álbum como não sendo dirigido para as pistas de dança, mas tendo visto Shackleton um par de vezes em clubes de media e grande dimensão, e sendo esta uma edição vinda de um dos maiores clubes londrinos, e prova suficiente que de facto este é um álbum para a pista. Os movimentos das frequências baixas provocam estados de consciência hipnotizantes e movimentos corporais estranhos, conseguido por uma das maiores habilidades constantemente esquecidas da criação de música electrónica, contenção. Durante a hora e meia deste álbum não há um único uso de truques de antecipação ou ate de quaisquer formas de composição. Em vez disso, os elementos encadeiam-se uns nos outros, como que vindos das mesmas tribos por vezes com apontamentos aparentemente desconexos, talvez resultado de breves visitam por membros de outras tribos.

O único apontamento menos positivo deste álbum poderá ser que, visto ser um numero da colecção Fabric, não contem o já legendário trabalho artístico de Zeke Clough que já acompanha as edições de Shackleton e algumas outras, mais ou menos relacionadas, desde o inicio. Aparte isso, isto e um álbum extremamente marcante, viciante, e que ainda que seja oficialmente um mix-cd, funciona perfeitamente como um álbum de audição continua e se recomendada em doses largas.

Abraços e ate para a semana com o review de Buster.

1Way

Shackleton - Fabric 55 - 30min excerpt by factmag

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Buster TSD Exclusive Mix + Entrevista


Take a step to Dub - Quem é o Buster?
Buster - É um apaixonado por musica.

TSD - Quando é que o djing entrou na tua vida e que impacto teve?
B - Bem, em 98,comecei a tocar Dub com um amigo numas festas que aconteciam num centro social aqui em Brixton.
Depois em 99 um outro amigo comprou uns technics e comecei a tocar Jungle e Drum'n'Bass com ele no circuito das free-parties em Londres.
Juntando-me depois ao 'PITCHLESS' sound-system no ano a seguir e de repente 11 anos passaram.
Dj'ing teve um impacto enorme na minha vida, ate hoje, mais que tudo fez-me ter a possibilidade de passar por momentos que de outra forma nunca os teria tido.
Sem duvida 'it's a way of life.

TSD - Como é que o Dubstep entrou na tua vida e o que mais te chamou nele?
B- Em 2006 conheci o 1way e começamos a fazer juntos algumas sessões de rádio, onde na altura estávamos os 2 a tocar Breakbeat e Roots Dub, mas ele já por vezes tocava algumas faixas de Dubstep que chamaram a minha atenção e fizeram eu ir a procura de mais desse som. Acho que o que me sempre atraiu no Dubstep foi a sua sonoridade e todas as influencias que o Dub original tem no mesmo.

TSD - Como vês o actual estado do Dubstep?
B - Na minha opinião o Dubstep esta a passar por uma fase como o Drum'n'Bass já passou a alguns anos atrás, cada vez está-se a expandir mais em termos de som e depois do 'boom' que teve a pouco tempo e natural que se torne ainda mais mainstream, mas haverá sempre aqueles fieis as suas origens.

TSD - Em termos musicais, qual ou quais os projectos que tem te chamado atenção nós últimos tempos?
B - É difícil responder a esta, visto haver, tanta boa musica a ser feita no momento, mas tenho seguido com bastante interesse o que produtores como o SEVEN, N-TYPE, DJ MADD e o F tem feito ultimamente.

TSD - O ano está a acabar, tens alguma resolução de ano novo?
B - Don't worry,be happy!!!



Mais info's em http://takeasteptodub.forumeiros.com/zona-pai-natal-f7/buster-tsd-mix-exclusivo-tsd-t294.htm

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Compilação Ringo - Swarf Pot


O estúdio Transition no Sul de Londres, do grande Jason Goz, é conhecido por ser a primeira porta a que artistas como Mala, Coki, Loefah, Burial, Kode 9, Skream e Benga vão bater para quando querem os seus dubplates cortados.

É também a casa de duas editoras que Jason tem, Transition Recordings e Ringo Recordings (em homenagem ao seu cão que partiu).

No dia 13 de Dezembro a Ringo lançara Swarf Pot, que será a sua primeira compilação com alguns dos seus melhores lançamentos feitos até a data juntamente com faixas de futuros lançamentos.

O álbum será lançado em 2xCD e digitalmente.

Tracklisting:

Disco 1
Wiseman – Distance & Skream
The Germ – Benga
3 Phase – Benga & LD *
Bass – Coki
Travels – Distance & Skream
Hovercraft – Cluekid
Electro Scratch – Benga
Assumptions (Skream remix) – G Squad
Swing Dat Skirt – LD
The Intro – Cluekid & LD
Get Up – Kromestar
Kinky – Skream

Disco 2
Sinners (Mala Remix) – Johnny Clarke
Clock Watching – LD
Tell Me (Silkie Remix) – Mr Lager Ft. Alyce Be *
Don't Wanna Cry – Cluekid & LD
Assumptions (Benga Remix) – G Squad
Jays Reece – Cluekid & LD
Yes Yes – Benga & LD *
Goblin – Coki
Guerilla Warfare – LD
It's Yours – Loefah

* – Exclusivo para a compilação

quinta-feira, 25 de novembro de 2010



Desde do dia um que a missão do Take a step to Dub é ajudar a divulgar o Dubstep.

Com isto surgiu o forum primeiro e mais recentemente o blog, apesar de ser uma viagem mais ou menos acidentada, tem sido um experiência deveras agradável.

Como foi anunciado no forum este projecto surge no segmento de uma ideia já discutida num tópico, mas nunca realizada, como tal decidimos lançar o repto/proposta a todos os interessados em participar na criação de uma compilação dedicada apresentar e divulgar a produção do Dubstep feito por cá.

Assim sendo pedimos todos os interessados em participar nesta iniciativa para entrar em contacto connosco via email ou via facebook.

Obrigado
Abraço

sábado, 20 de novembro de 2010

Conselhos para melodias descartáveis 05


Undivided é o álbum de estreia do francês Helixir na 7even, incluindo 10 novas faixas e também o tema Atlantis anteriormente lançado como um 12" álbum sampler pela mesma editora.

O que logo de inicio nos chama a atenção neste álbum e o empenho deste produtor francês em conseguir criar uma atmosfera sonora, dominada por reverbs e echos, chegando a lembrar algo retirado de uma exploração sonora subaquática.

Devido a isso, alguns consideram que 'Undivided' ira agradar a ouvidos mais fora do mundo Dubstep, do que aqueles que estão dentro.

Mas nem tudo são pings e bleeps de uma sonda submersa...'Ride the wind' (faixa mais dirigida ao dance-floor), encontra um balanço perfeito entre subs turbulentos e ritmos melódicos.

Em 'Black cat','Quiet Storm' e 'Undivided', o beat aproxima-se mais ao dub-tech .Pela forma como são produzidas estas faixas tornam-se ideais para a escuta em surround sound, permitindo-nos uma imersão total na narrativa sonora construída.

E aqui, que o som de Helixir ganha sua maior consistência e maturidade quando a sua experimentalidade sonora entra em paralelo com os ritmos expansivos a que este produtor nos tem habituado.

Com um toque de subtileza francesa nos sons techy-garage britânicos, (como em 'I've (Never) Wanted To Hurt You') , 'Space Traveling',Helixir envolve-nos através uma estrutura percussiva minimalista , reportando-nos as sonoridades de Untold.

Em suma, Undivided não e um álbum exclusivamente para home-listening, devido a incontinuidade da exploração sonora subaquática mencionada antes.

Mas sem duvida e aconselhado para ser ouvido nas raras sensibilidades de um bom par de headphones.

Para aqueles que gostam dos sons de F e Headhunter,'Undivided' ira provocar o efeito desejado por Helixir na sua odisseia sonora.

Buster

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Spark - Dichotomy


Spark é meio hominídeo, meio maquineta. Meio 12", meio Serato. Meio sintetizador, meio bateria.

Completamente DJ, completamente produtor.

"Dichotomy" é o resultado de dois álbuns de que Spark produziu, um no seu computador portátil, outro dirigindo uma orquestra sinfónica, e que colidiram num acelerador de partículas providenciado pelo omnipotente Jinx. Spark proibiu-nos de catalogar o seu álbum com um género musical, mas diversos membros da Monster Jinx sugeriram "Sparkstepnbasshop" como definição para a sua sonoridade. Ou "Serralharia Hop". "Camiãocomlâminasepropulsoresajactostep" também teve muitos votos, tal como "Faíscaunk Espacial".

O conhecido vilão Duas-Caras já se pronunciou fã confesso.

Aviso: Desaconselha-se vivamente a audição de "Dichotomy" por parte de pessoas com problemas de bipolaridade.

Mais em:

http://spark.dichotomy.monsterjinx.com e http://spark-mj.bandcamp.com

Como sempre, download gratuito com a opção de pagamento (quantia indefinida - o 0 (zero) funciona)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Bassweight


Esta disponível, desde passado dia 25 de Outubro o documentário Bassweight.

Ao longo de 1 hora, este retrata o crescimento do género desde as suas origens obscuras no sul de Londres até ao reconhecimento a nível mundial.

Dirigido e produzido pela SRK (Soka Afrika, Graffiti Asia, Rackgaki, Scratching the Surface: Japan), este filme altamente estilizado viaja do berço do Dubstep em Croydon para a Europa, Japão e Brasil, demonstrando o impacto que tem provocado a nível mundial.

O filme contem entrevistas, com algumas das pessoas mais importantes para a continua evolução do Dubstep, como Kode 9, Plastician, Skream, Benga e Mary Anne Hobbs, sendo que esta retrata o documentário como "A beautiful snapshot of a fledgling scene," ,"A scene that would ultimately change the world of dance music forever. You can feel the energy and the momentum in every frame."

Podem adquirir e saber mais sobre este projecto em www.bassweightdvd.com

Bassweight from The SRK on Vimeo.

sábado, 13 de novembro de 2010

Conselhos para melodias descartáveis 04


Esta semana temos o álbum Return From Planet Dub dos austríacos Dubblestandart com a participação do veterano Lee “Scratch” Perry, um lançamento de 2009 e que passou relativamente despercebido. Desde que o pioneiro Lee Perry se reformou das lides da produção e se dedicou a ser apenas interprete (o que lhe permite uma liberdade ainda maior que anteriormente), de escassas e duvidosas colaborações, como o exemplo da sua colaboração de 2008 com Andrew W.K. no álbum Repetance. Neste especifico caso tudo funciona na perfeição, seguindo a linha tradicional Dub do passado sob revestimento contemporâneo e ate de alguma forma futurista. De salientar também a participação de Ari Up, a recentemente falecida vocalista das Slits, banda pioneira no movimento post-punk dos anos 80 com bastantes influencias Dub/Reggae. Esta foi talvez uma das últimas contribuições de Ari Up registadas em álbum.

Os Dubblestandart tomam conta das operações como se vindos das cinzas dos Black Ark Studios, com uma secção rítmica clássica e coerente, algo a que as produções Dub austríacas já nos habituaram. Um ouvido atento reconhecera a origem deste álbum em alguns momentos que se apresenta em dois Cds, sendo o primeiro o de originais e com algumas versões e o segundo de remixes.
A quantidade de colaborações neste álbum e um factor de relevo, tal como a quantidade de referências e adaptações de outras músicas. Em Chase The Devil o clássico de Peter Tosh Out Of Space e revisitado com Lee Perry e logo de seguida Deadly Funny empresta melodias ao Moments In Love de Art Of Noise e Oxygene 4 de Jean Michel Jarre. Remakes de musicas (e nao necessariamente sampling) sao uma constante no mundo do Dub/Reggae e nem sempre atingem os melhores resultados, nao sendo este o caso, já que tudo e condicionado a sofisticação habitual do Dub do norte da Europa. Em Fungus Rock, Lee Perry faz um apelo pertinente aos cuidados com doenças sexualmente transmitidas como so ele poderia fazer. Ao mesmo tempo esta e também uma faixa em que elementos Dubstep (wobbling incluído) e Dub Roots se juntam em plena harmonia.
O álbum segue em grande estilo, lançando influências variadas, do Lounge em I Do Voodoo, Digi Dub em Idiots Dub e ate rock como em Kingston Dancehall.

Entretanto temos a parte dedicada a remixes e versões, em que a vertente Dubstep e explorada mais directamente como em Blackboard Jungle remisturado por Subatomic Soundsystem e em Chase The Devil remisturado por G-Corp. O ponto alto sera talvez I Do Voodoo remisturado pelo veterano do Dub/Jungle/Dubstep de Bristol, Rob Smith. O álbum fecha numa nota certamente alta trazendo de volta o remake de Art Of Noise vs Jean Michel Jarre, desta vez com a participação do realizador David Lynch. Esta mesma musica serve como apresentação ao novo álbum de Dubblestandart editado no final de Setembro onde esta tambem se encontra incluída.

Abraços e até para a semana com o review de Buster.

1Way

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Stream tracks do novo albúm dos Horsepower Productions


Como anunciamos recentemente, os pioneiros Horsepower Productions, lançam o seu novo álbum” Quest For The Sonic Bounty”, a 29 de Novembro.

Agora em formato duo, Benny Ill (membro fundador) e Jay King (nova adição), disponibilizaram para audição 5 faixas do futuro álbum no soundcloud da Tempa (podem ouvir em baixo),para ir saciando a fome a todos os fãs.





Quest For The Sonic Bounty Tracklist:

1. Rain
2. Mexican Slayride
3. 22
4. Water
5. Kingstep (LP Version)
6. 18th Special
7. Damn It (Extended LP Version)
8. Lee Perry: Exercising (Horsepower Remix)
9. Poison Wine

Horsepower Productions - Quest For The Sonic Bounty - "Mexican Slayride" by Tempa
Horsepower Productions - Quest For The Sonic Bounty - "Water" by Tempa
Horsepower Productions - Quest For The Sonic Bounty - "Kingstep (LP Version)" by Tempa
Horsepower Productions - Quest For The Sonic Bounty - "Damn It" by Tempa
Horsepower Productions - Quest For The Sonic Bounty - "Exercising (Horsepower Remix)" by Tempa

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Novo álbum dos Digital Mystikz


No inicio deste ano, os DMZ lançaram o seu primeiro álbum em nome próprio, Return II Space por intermédio de Mala, estando prestes a editarem o segundo álbum desta vez produzido pela outra metade dos Digital Mystikz, Coki.
Sendo lançado a 13 de Dezembro, ira ter o nome de Urban Ethics, estando apenas disponível em formato vinil de 180g.





Tracklisting

A: Shock It
B: Old Hope
B2: Serious
C: Intergalactic
D: Robotnik
E: Animal
F: It

sábado, 6 de novembro de 2010

Conselhos para melodias descartáveis 03


Nesta 3ª edição da ‘Conselhos para melodias descartáveis’, a minha referência vai para um ‘best of’ lançado recentemente: ‘The Royal Variety Show’ pelos Dub Syndicate.
Os Dub Syndicate incorporam (a meu ver) o som mais futurístico ate hoje ouvido em bandas de Roots Dub, som este que se tem vindo progressivamente a afirmar desde a primeira colaboração dos seus dois membros originais (Style Scott e Adrian Sherwood) no principio da década de 80 e estendendo-se ate a data presente. A colectânea em foco, abrange toda a discografia dos DUB SYNDICATE, (28 faixas!) onde se pode apreciar o som diverso que esta banda tem vindo a produzir ao longo do seu percurso musical, sempre centralizado no estilo Dub. São várias as colaborações que se desenrolam ao longo das faixas, com um leque de convidados de luxo a realçar: Lee Perry nas faixas ‘ Train to doomsville’, ‘Jungle’ e ‘You thought is was dead’; Gregory Isaacs, (um dos maiores nomes do reggae, infelizmente recentemente falecido) na faixa ‘Bed of roses’, cuja voz e trabalhada e moldada aos sons característicos da produçåo de Adrian Sherwood; e ainda Luciano, Big Youth e Cedric Myton dos The Congos.
Esta recente colectânea abrange todo o percurso musical dos Dub Syndicate, começando na faixa co-produzida pelos African Headcharge ‘Don't care about space invader machines’ (extraída do primeiro LP ‘Pounding System’ de 1982) transportado-nos de seguida ao som imersivo de ‘Strike de balance’( 1989) com "Hey Ho".
Os Dub Syndicate têm vindo desde sempre a desenhar uma linha marcante e evolutiva no seu trabalho. E de notar que apos o album ‘Acres of Space’ (2001) (do qual a faixa ‘One in a billion’ integra a presente colectânea) os DS comecam a valorizar mais os vocais, e não só os ritmos e ‘mixing desk effects’, mantendo ainda o toque final de ‘overdub’ tão marcante de Sherwood.
Rica em colaborações e ‘qualidades’ sonoras, ‘The Royal Variety Show’ e um ‘must’ para todos os que apreciam o Dub, a sua historia e evolução. A titulo de conclusão, e só de lamentar que a própria editora dos Dub Syndicate
(‘On U-Sound’) tenha lançado esta pérola da música Dub apenas em formato digital... e tenha esquecido o tão amado vinil!

By Buster

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Conselhos para melodias descartáveis 02



Bem-vindos a mais uma edição dos “Conselhos para melodias descartáveis” desta vez a cargo de 1Way. Enquanto ainda se limam as ultimas arestas nisto de escrever sobre discos, decidimos ter a sexta-feira como dia de eleição para o lançamento dos nossos reviews, o que obviamente não aconteceu esta semana, mas que esperamos dar continuidade o mais rápido possível.

Esta semana fala-se de Fallen Light, o álbum de estreia do natural de Manchester, Phaeleh, um músico relativamente novo na cena mas que desde os primeiros lançamentos tem mantido uma qualidade acima da média e com simplicidade e brilho nas suas produções.
Fallen Light não e apenas um álbum para o dancefloor, e também uma viagem introspectiva que se fixa em espaços mentais e estados emocionais preenchendo os requisitos de um “álbum” no sentido lato da palavra, fugindo do conceito comum da compilação de musicas já editadas anteriormente em 12 polegadas em CD.

O álbum abre com Afterglow (com a colaboração da voz feminina de Soundmouse), lançando o mote principal, cheio de melodias ricas e luxuriantes, preenchido por apontamentos vocais estrategicamente posicionados e seguindo quase ininterruptamente para as duas faixas seguintes que, tomando relativamente a mesma forma, ao mesmo tempo formam um crescendo.
Em Plateau temos um ritmo e cadência mais half step com típicos acordes reggae e um linha de baixo a condizer. Badman sobe a escala ligeiramente e presenteia-nos com apontamentos mais escuros sendo um dos pontos altos deste álbum, tal como Mantra que poderá apelar a fans de sons mais percussivos, mantendo a identidade Dub, mas com uma progressão que não funciona mal num dancefloor.
O álbum prepara-se para o fecho com a interessante e curta faixa ambiental Ghosts Of Memories, não sem antes nos presentear com duas óptimas surpresas, Sundown que segue uma linha dub house mantendo uma identidade clara e seria certamente um caminho interessante a explorar e fechando com o épico Fallen Light que nos leva de volta ao passado – 1995, 10am, uma rave num monte, com graves característicos de 2010.•
Numa altura em que os clones dubstep se multiplicam, Fallen Light, não sendo inovador (construído sobre os fantasmas de Burial e Clubroot - o que não e necessariamente mau), se não apela a Djs de hora de ponta, certamente ira apelar a Djs mais aventureiros, a viagens de headphones ou sessões de relaxamento no sofá. Recomendo este álbum e chamo a atenção para os remixes de D-Bridge em Afterglow e Akira Kiteshi para Low.

Abraços e ate para a semana com a recomendação de Buster.

1Way

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Novo Ep de Trolley Snatcha

Trolley Snatcha lançou no passado dia 25 o seu novo Ep "One Trick Pony" pela DubPolice, saindo em formato Digital e Vinyl

Tracklis:
1. Pass Me By
2. Always On My Mind
3. Rocco’s Revenge
4. We Go Deep

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Novo álbum dos Horsepower Productions


Os Horsepower Productions voltam com seu terceiro álbum, "Quest For The Bounty Sonic", a 29 de novembro.

Pioneiros do Dubstep, Horsepower Productions virão o seu álbum de estreia ser aclamado pela crítica "In Fine Style" foi lançado em 2002 e é reconhecido como
o primeiro álbum de dubstep no mundo e foi seguido em 2004 por's To The Rescue via Tempa.

Atualmenta a formação dos Horsepower inclui Matt HP (aka Lev Jnr), Nassis, Jay King e Benny Ill.

O álbum traz nove faixas - seis delas novas, incluindo também edições especiais do single do ano passado Damn It / Kingstep e uma remix Exercising do Lee Perry's.

Quest For The Bounty Sonic está vai ser lançado pela Tempa num triple pack na versão vinil, CD e digitalmente (na versão digital vai incluir também a versão vocal de Classic Deluxe com Katy B).



Hoje das 20-22h
www.wirelessfm.net or www.badmoodradio.blogspot

Sinner TSD Exclusive Mix

Sinner TSD Exclusive Mix by Take a step to Dub

domingo, 24 de outubro de 2010

Octa Push - Baluba EP (free download)


Quando fomos contactados pelo Henrique foi-nos proposto que reuníssemos temas previamente editados em vinil. Em vez de fazer algo semelhante a um “Best of”, optámos por reunir os nossos companheiros de estrada K-Tronik e Toni Clean e entrámos em modo “Rest off”. Desde finais de Agosto até inícios de Setembro construímos cinco temas entre as horas livres que tínhamos. Non-stop, pois é claro. Contactámos também a malta da Iberian Records e o – badman - MC Zulu, que gentilmente nos cederam a faixa Baila Mundo, que tão bem se enquadra neste EP, e o Infestus para dar um tempero extra ao Gengibre.

Crescemos rodeados de máscaras africanas, esculturas e koras enquanto miúdos e a ouvir historias contadas pela nossa mãe. Em África, um de nós ainda aprendeu a andar e falar, embora as recordações sejam apenas de uma praia em Bubaque – Guiné Bissau.
As máscaras africanas transportam sempre um significado para quem a usa, neste caso o portador da BALUBA, receberá força e juventude.
BALUBA EP é uma celebração às viagens que fizemos, às pessoas que conhecemos – e que se tornaram nossas amigas – e às coisas que fomos aprendendo desde o início desta nossa co-aventura sonora.

Alinhamento:

Otto Plus
Puxi Pum
Monkey Island
Gengibre feat. Infestus
Bila Mundo feat.Mc Zulu
Celestina

O CD está à venda na Fnac mas podem fazer download gratuito no site.
http://www.optimusdiscos.com/discos/baluba

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Conselhos para melodias descartaveis 01


Ora boas!

Esta é a primeira rubrica do novo projecto "Conselhos para melodias descartáveis" aqui no blog/fórum "take a step to dub" que eu e o 1way vamos realizar em colaboração.

Comentaremos semanalmente um disco, musica ou compilações (recente ou não) que achamos relevante realçar no mundo musical do DUB.

E digo DUB porque não nos iremos restringir ao DUBSTEP mas sim a lançamentos de DUB no seu espectro total.


Sendo assim, este primeiro "conselho" vai para o cd "MORE BASS, MORE SPEAKERS" do artista HINDZY-D, dando assim enfoque ao que se vai produzindo no underground londrino.

Lançado em Marco deste ano pela label "DUB INJEKTION", este e o segundo cd pelo mesmo artista, sendo o primeiro"BASS SPEAKS LOUDER THAN WORDS", de Agosto de 2009 pela mesma editora.

Contextualizando um pouco o artista HINDZY-D, ele e tudo menos desconhecido no meio grime/dubstep londrino. Desde 2003 começou a produzir juntamente com "LIX" e "DISTANCE" na label de grime "STING RECORDINGS", onde entre outras se pode ouvir a faixa "studio gangster ep" de 2004 que foi bastante rodada em radios piratas de grime em Londres (como a AXE-FM da qual HINDZY-D e um regular).

Revertendo para o cd em questão, a sonoridade obtida e uma combinação de basslines e vigorosos vocais/ samples a condizer, unindo assim grime e dubstep em perfeita simbiose. Mais ainda, HINDZY compos o cd de forma a que depois de cada faixa com sub-thumping bassline,se lhe segue algo mais melódico produzindo uma maior harmonia entre faixas.

De realçar são as faixas "SUB RA'VAGE","EXESS 24","SADISM WITH BASS" e "RASTA ES CA PE TO DUBSTEP", onde as sonoridades evocam o seu colega de tempos de grime "DISTANCE" ou mesmo "KROMESTAR" ou "LOEFAH", todos eles com um som característico de Londres e das influências dos soundsystems jamaicanos de roots dub com as suas poderosas basslines.

Posteriormente HINDZY-D lança o ep "SUMMER DUBZ" pela mesma label e aparece na compilação editada pelo colectivo "GET DARKER","THIS IS DUBSTEP VOLUME 1 e 2", definitivamente projectando-o neste meio.

Para quem gosta de sons furísticos, simples mas intensos em basslines,"MORE BASS MORE SPEAKERS" vale por certo a pena!

By Buster

Segunda etapa

Esta segunda etapa na vida do Take a step to Dub nasce de uma necessidade dos seus elementos em tentar desbravar ainda mais o caminho do Dubstep.

Assim este blog nasce com o intuito de transmitir mais informação, a todos aqueles que quiserem absorve-la sendo quer atraves de rubricas, de noticias, etc.

Esperamos que gostem.

Abraço

Ps: Primeira rubrica será Conselhos para melodias descartaveis by Buster/ 1 way