domingo, 30 de junho de 2013

Knowledge 115 - Swindle



"A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento." 
Platão 

Passo a passo a nossa jornada em busca de Knowledge continua, esta semana como guia temos Swindle.

 

sábado, 29 de junho de 2013

Nv 67 - Prism


Após a nossa estadia por solo Russo, damos um salto até aos Estados Unidos da América, para ficar a conhecer melhor Prism

Vindo de Boston, Dave Hanson aka Prism, tem vindo a ganhar notoriedade na cena Dubstep, graças a uma serie de lançamentos extremamente interessantes e cativantes que tem feito nos últimos tempos.

Dono de uma técnica, que releva sabores que vão desde dos ritmos cubanos, ao jazz, passando pelo dnb mais old school, Prism é sem duvida um nome a ter em conta no futuro.

 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Gantz esta de volta e logo em dose dupla


O conhecido produtor turco Gantz, prepara-se para fazer uma dupla investida no próximo mês, com lançamentos via Black Box e Innamind.

Com o primeiro lançamento previsto para 1 de Julho em formato digital e 15 de Julho em vinil, o 12” editado pela Black Box apresenta, no lado A “U Won’t Mind”, que mostra-nos um som pesado, um verdadeiro dancehall bastante distintivo deste produtor com vocais que vos ficarão na cabeça.

No lado oposto, um grande remix de Thelem que nos traz um snares e baixos potentes com a sua assinatura mas sem deixar a essência imposta por Gantz.





Já há 22 de Julho, Gantz regressa a Innamind Recordings, com o 12" "Stayer / Lyrical trick", debaixo do braço.

“Stayer” deixa-nos colados à cadeira com as suas tendências tribais iniciais que descem para um break e são conduzidos por loops a samples em ressonância em paralelo aos seus graves. A vertente tribal/bélica está presente tanto na batida como em alguns samples.

Sendo um homem cheio de truques na manga, a segunda parte é intitulada como “Lyrical trick” que começa com uns snares sendo completados com uns kicks. Quando a música abre, fica presente um vocal que deu o nome à mesma, estando um bocado dentro da base da U won’t mind, uns bons baixos bélicos com os vocais entoando como grito de guerra.
   

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Phaeleh regressa com Tides


O verão finalmente esta ai e com ele vemos regressar o excitante produtor inglês Matt Preston aka Phaeleh

Conhecido pelas suas produções incrivelmente visuais e carregadas de sentimentos,  Phaeleh leva-nos a deambular por caminhos apenas atingíveis pela nossa mente. 

Três anos após o lançamento do seu álbum de estreia, Matt regressa aos projectos de longa duração com "Tides", que será lançado no próximo dia 1 de Julho, pelas mãos da Afterglo e no qual contara com as participações da incontornável Soundmouse, Jess Mills, Augustus Ghots e Cian Finn. 

Segundo Phaeleh “I wanted to make an album where I didn’t feel influenced by the need to keep DJs happy with structure or style.” 


Tracklist: 

1. Journey 
2. Here Comes the Sun (feat. Soundmouse) 
3. Storm (feat. Jess Mills) 
4. Tokoi 
5. Whistling in the Dark (feat. Augustus Ghost) 
6. Tides 
7. Never Fade Away 
8. Night Lights (feat. Cian Finn) 
9. A Different Time 
10. So Far Away 
11. Distraction 



terça-feira, 25 de junho de 2013

Nomine regressa com novo Ep


Nomine prepara-se novamente para nos arrancar os pés do chão com as suas viagens musicais, em mais um lançamento Tempa Recordings

Depois de ter lançado o 12" "Nomine's Sound / Searching" no inicio do ano, o misterioso produtor Nomine está de volta, com um novo Ep denominado "Nomine's War", o lançamento oficial esta marcado para o próximo dia 8 de Julho, sendo que os mais impaciente podem já adquiri-lo via beatport

Ao longo das 3 faixas deste ep, Nomine explora diferentes combinações, que nos alerta os sentidos desde a primeira faixa, do pulsante baixo que emanda da brusca "Nomine's War", há espessa e dancefloor killer "Anxiety Tribe", e sem esquecer claro a imersiva e introspectiva"128.1".





domingo, 23 de junho de 2013

Knowledge 114 - Zed Bias



O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã. 
Leonardo da Vinci 

Palavras para quê... o convidado do “Knowledge” desta semana dispensa qualquer apresentação, é simplesmente uma das maiores lendas vivas no panorama Uk Bass, senhores e senhoras, Zed Bias.


sábado, 22 de junho de 2013

J:Kenzo regressa com Bloodlines Ep


A Tempa tem estado em on fire em 2013 e não parece estar com ideias de abrandar, depois dos grandes lançamentos de Amit, Youngsta, Proxima, Truth, entre outros, J:Kenzo é o senhor que se segue com o ep "Bloodlines". 

Com o lançamento marcado para o próximo dia 15 de Julho, "Bloodlines" marca o regresso de J:Kenzo as edições depois de ter tido um 2012 em cheio, bem como o 80º lançamento da mítica Tempa, como não podia deixar de ser, neste novo Ep (2x12") J:Kenzo não deixa os créditos por mãos alheias e traz-nos 4 pesos pesados, com aquele toque que só ele tem.
   

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Octa Push lançam álbum de estreia Oito


Cinco anos após o seu nascimento e depois de diversos lançamentos em editoras como a Steak House Records, Iberian Records, Optimus Discos, Fabric, entre outras, os irmãos Mushug e Dizzycutter aka Octa Push lançam o seu álbum de estreia, "Oito". 

Editado pela editora inglesa Senseless Records, "Oito" traz-nos uma sonoridade muito própria, que resulta da mistura de Electrónica, Afro, Tropical e o melting pot da cena UK Bass, para enriquecer ainda mais este seu primeiro álbum, os manos Octa Push convidaram para participar o Alex Klimovitsky (Youthless), a Catarina Moreno, Jahcoozi e Braima Galissa. 

Os Octa Puch iram fazer a festa de lançamento de "Oito", hoje dia 21 de Junho, no MusicBox - Lisboa.

 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Posto de escuta : Ipman & Killawatt - Jigsaw Dub / Runaway Version


Já o ditado diz, em equipa que ganha não se mexe, depois do sucesso do primeiro lançamento, a promissora editora independente Lion Charge Records, volta a unir forças com a dupla Ipman & Killawatt, para trazer Lion Charge 002 - "Jigsaw Dub / Runaway Version" 

Do lado A encontramos “Jigsaw Dub”, que na minha opinião está muito bem conseguida e interessante, tendo a particularidade de composta por dois lados distintos. Numa primeira parte esta leva-nos pelos locais mais escuros do dub, com baixos e batidas intensos, algo que a meio muda, graças a um rewind que nos dá uma mudança radical na música, desde de disposições com bateria, vocais digno de rastafáris e um hobble potente a acompanhar, é o que estes senhores nos trazem na segunda parte da música. 

No outro lado do vinil, “Run Away” é simplesmente uma pura música de dub com Eek A Mouse como entrada, um valente sub-bass a acompanhar o ritmo da original e mediante os tempos, introduzem algumas percussões, como o trombone e djambé, que conseguem deliciar tanto os ouvintes de dub como os de reggae, trazendo desta forma uma música para todos os gostos.
 

domingo, 16 de junho de 2013

Knowledge 113 - Addison Groove



"Todo o conhecimento humano começou com intuições, passou daí aos conceitos e terminou com ideias." 

Immanuel Kant 

Passo a passo a nossa jornada em busca de Knowledge continua, esta semana como guia temos AddisonGroove.


 

sábado, 15 de junho de 2013

Nv 66 - Colorhythm


Após a nossa paragem prolifera em solo húngaro, arrancamos em direcção a Rússia, para conhecer a musica de Colorhythm.

Natural de Balakovo, Colorhythm é daqueles produtores que nos fazem viajar por entre as suas cativantes melodias e que nos abraça com um magnifico trabalho atmosférico.

Colorhythm lançou o ano passado o seu trabalho de estreia, "Palette", pela editora independente de Bristol, Slime Recordings.
 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A conversa com Matt-U



O convidado especial desta semana do "A conversa", é o conhecido produtor Húngaro Matt-U.

Take a step to Dub - Antes de mais, obrigado por nos teres concedido esta entrevista. 

Para começar, quando é que entras-te neste “ mundo electrónico” e porquê? 

Matt-U - Comecei a produzir em 1997, quando tinha 15 anos. 

Encontrei um programa no meu computador denominado fast tracker e fui deslocando samples aqui e acolá, e dei conta do quão engraçado era fazer peças musicais que representavam o meu estado de espírito na altura. 

Fazia todo tipo de música, desde  House, passando pelo Breakbeat até Happy Hardcore. 
Por volta do ano 2000 fui à Inglaterra, e foi aí que ouvi Drum & Bass pela primeira vez e fiquei rendido (especialmente pelas produções do Kemal), soube imediatamente a direcção que queria seguir. 

Alguns anos passaram até atingir um nível de produção que pode-se mostrar às editoras, sendo que em 2004 tive o meu primeiro lançamento pela Black Sun Empire Recordings. 

TSD -  Após todos estes anos, tens preferência em trabalhar sozinho ou com outros? 

M - Ser produtor significa muito trabalhares por conta própria, hoje passados 15 anos ligado a produção, posso afirmar que me foco na produção principalmente quando estou sozinho no estúdio. 

De longe a longe, é óbvio que beneficias em cooperar com outros músicos para aprender alguns truques, aprender diferentes modus operandi, sendo que também é muito interessante ver como diferentes pessoas abordam a mesma faixa inicial de diferentes maneiras. 

TSD - O que é que sentes acerca da tua evolução musical e das experiências dela adjacente? 

M - Isso é uma boa pergunta! Quando me sinto confortável num género específico, tenho tendência a explorar este ao máximo, aprendendo todos os seus truques e experimentando tudo o que possa, embora acho que é benéfico para um produtor explorar outros géneros musicais. 

Dito isto a minha evolução musical não é muito estimulante ou excepcional, estive durante anos ligado ao Drum & Bass até que mudei para Dubstep, como muitas outras pessoas. 

No entanto, eu gosto de acredito que todos aqueles anos experimentado diferentes sonoridades, valeram a pena e graças a isso criei a minha sonoridade. 

TSD -  Passado quase um ano desde do teu último lançamento pela Black Box, lanças-te no início do mês "Black Lodge" e agora "Frequency". Algum motivo em especial para tal afastamento?

M - Haha, sim, o meu segundo filho nasceu no verão passado e as responsabilidades familiares têm me ocupado muito tempo, além disto sou gerente na Teva Pharmaceuticals Ltd, o que significa responsabilidades a tempo inteiro, desta forma só me sobra as noites para produzir, se pudesse mudar uma coisa, aumentava o dia de 24 horas para 28, de forma a que eu pude-se ter as minhas 8 horas de sono. 

TSD - Neste ultimo lançamento podemos ouvir algumas experiências de Breakstep e heavy dark rollers. Estas ainda a tentar descobrir o teu caminho ou apenas a testar novo material? 

M - Não é todos os dias que há a possibilidade de trabalhar num Ep para uma editora respeitada como a Black Box, a minha ideia foi preencher o ep com músicas a 140 bpm, mas de uma forma que pode-se mostrar todas as sonoridades que explorei ao longos dos anos.

TSD - Gostas-te de trabalhar com o Killawatt? 

M - Foi uma colaboração via Internet, visto ser a maneira mais pratica de colaboramos, uma vez que eu vivo em Budapeste, na Hungria e o Killawatt em Inglaterra.

Basicamente eu enviei-lhe uma ideia inicial, ao qual ele adicionou alguns samples, após 4 a 5 rondas a musica estava feita. 


Ele é uma pessoa muito porreira e um produtor muito talentoso, espero que um dia possamos trabalhar numa faixa "ao vivo".

TSD - Apesar do ep estar ainda muito fresco, como tal sido ao nível das reacções?

M - Ainda fico excitado sempre que ouço as minhas músicas na BBC Radio 1, ver o Skream e Benga a tocar a “Frequency” quatro vezes seguidas no seu programa e a “Threshold” dá-me uma confirmação positiva. 

Visto o ep ser recente, ainda é muito cedo para analisar ao nível de vendas, acima de tudo continuo a ouvir boas respostas e no final do dia é o que me importa realmente! 

TSD -Em termos musicais, qual ou quais os projectos que tem chamado atenção nos últimos tempos? 

M - O meu próximo lançamento irá ser através da Pressed Records; duas músicas com vocais de nomes grandes como os Foreign Beggars, Kyza, Marger e Illaman. 

A ideia de colaborar com eles, veio de lançamentos anteriores da Pressed camp e como eu sempre gostei muito da mistura de Dubstep e Grime em músicas como de Ruckspin, Medison & Kyza – Space. 

Aparte disso tenho gostado do trabalho dos Genetix, do De Niro e do pessoal italiano da NoMad. 

TSD - Musicalmente o que pretendes alcançar num futuro próximo? 

 M - Gostava de poder trabalhar em mais umas músicas de Grime,  tenho mais alguns Mc’s em lista com quem gostava de poder colaborar. Gostava também de testar o meu som em outros géneros musicais, tenho alguns projectos de House que comecei mas nunca os acabei.  

TSD - Para fechar, gostarias de deixar alguma mensagem? 

M - Um grande abraço para todos em Portugal!

Eu estive aí apenas uma vez, durante uma semana, mas nunca me esquecerei visto ter sido a minha lua-de-mel. 


Cumprimentos para a Taylor’s no Porto, nunca pensei estar tão bêbado no final da visita guiada. 

Espero um dia voltar e ver como é a cena aí.

English version in here.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A2 Project lançam Flying Things


O duo alfacinha A2 Project, acaba de lançar o seu ep de estreia "Flying Things".

Constituído pelos produtores David Almeida (pc, teclados e controladores) e Afonso Ricardo (guitarras e vozes), os A2P são um projecto conhecido pelas suas deambulações sonoras pelos meandros da Bass music.

Lançado via download gratuito ( basta intruduzir a quantia 0 (zero)), "Flying Things" conta com a participação de Vladimiro Cruz e Dj Subvison.

                         

terça-feira, 11 de junho de 2013

Posto de escuta : Aquatic Lab Sessions Volume 2

 

Quatro anos após o lançamento da sua primeira compilação a editora Aquatic Lab (primeira editora de Dubstep e Bass music Australiana) voltou a recrutar alguns dos grandes nomes da cena, aliando-os a uma nova geração de produtores, de modo a gerar um 2 volume da compilação "Aquatic Lab Sessions".

Esta colectânea manifesta a visão vanguardista da editora perante a música electrónica, indo desde o jungle clássico até a novas variantes do Techno, vincando desta forma a sua marca para o futuro.

Responsável por abrir a compilação, Moving Ninja é um artista que começou a sua carreira em 2004 e teve as suas primeiras obras publicadas pela Tectonic Recordings, em “Saw” corta a batida a meio tornando-o um half-step industrial rematado com samples de máquinas e lasers futuristas, possuindo um kick duro mas trespassado e um sub-bass bastante notório, é bem visível o caminho que este artista envereda. 

Em contraste a “Gordon” de Bardeya, dá-nos uma atmosfera harmoniosa e tribal devido aos seus sons de jambés, conseguindo dar-nos um bom ritmo graças aos variados instrumentos que incorpora na sua composição.

Nesta mesma linha, a dupla Subreachers e Kiev com “Crystal Clear” consegue nos persuadir a uma introspecção profunda no decurso desta combinação, mas no final deixa-nos só com a intensidade do puro baixo, como quem finaliza uma sessão de hipnose.

Minimalista é pouco para descrever a terceira música da compilação, autoria de Jon Deville intitulada “Plan B”, esta experiência abstracta do australiano relaciona-se, a meu ver, com o trabalho de ASC na sua complexidade dos sons embora vá construindo a música por tempos até um culminar de batidas sintéticas. 

O turco Gantz traz duas colaborações para este álbum, “Wintershine Music” e “Lifebound”, sendo bastante semelhantes, embora a segunda tenha um ritmo mais pausado, ambas nos transportam para as raízes do dub com as suas percussões em tambores, baixos acentuados e vocais tribais, contudo com uma boa solidez o que já é habitual vindo de este artista.

A seguir temos uma grande colaboração entre Truth e Dutty Ranks que nos apresentam uma grande vibe também na zona tribal com “Only Me”. Um baixo intenso e uma sinfonia bastante agradável são os ingredientes necessários para um sucesso na pista.

Em estreia na Aquatic Lab, os vizinhos Perverse trazem “Hamba” num agitado estado de espírito. Desde uns sons mais primitivos e vocais a condizer, até ao puro electrónico acelerado, será sem dúvida uma música facilmente distinguível entre as outras.

Sendo tribal o epítome deste álbum, “Back to the Roots” foi um título inteligentemente escolhido por Teefreqs. Mais um vez uma música primitiva, mas esta com um hobble bastante agressivo para um contraste satisfatório para uma ascensão australiana.

Em paralelo temos “Dark Tribe” de Seven, que nos leva às festas funerárias indígenas, uma música com uma abundante rítmica causada pelos tambores característicos, um sub-bass acentuado e parece-me uma composição com garrafas a dar os volumes agudos.

Em oposição temos “Transporta” do novato Shredexx, com um som mais sinistro mas muito prometedor, este já tem sido alvo de apreciações de grandes nomes como Distance. Com as suas influências alemãs e londrinas, este homem produz com originalidade e consistência.

Core já é um conhecido por estas bandas e deixa a sua marca neste álbum com “Eagle Scream”, um som um bocado característico com alguns “pózinhos” de influências techno com um baixo espesso e latejante.

Por último o apelidado “ Single of the Month” pela BBC1 e Mixmag, Cluekid inventa “Dusty” como sendo uma ovação ao jungle clássico, um amen beat e um grande baixo que salta frequentemente, deixa qualquer um rendido a este som.

domingo, 9 de junho de 2013

Knowledge 112 - White Label documentary

 


"Quanto mais conhecemos, mais amamos." 
Leonardo da Vinci 

No knowledge submergimos no mundo do vinil, para trazer até vós o documentario "White Label". 

Realizado pelo nativo de Bristol Alexander Macdonald, "white Label" é um fascinante pequeno documentario, sobre o amor e paixão daqueles que dedicaram a sua vida em prol do vinil.


 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Posto de escuta : Matt-U - Frequency

 

Editado pela Black Box, Matt-U acaba de lançar o seu novo Ep denominado “Frequency”. 

Este artista húngaro, ao longo das 4 faixas do Ep (mais a remasterização de “Uncontrolled” se for comprado em digital) leva-nos por uma experiência de baixos intensos, como já vem sendo hábito ao longo dos anos.

Após um hiato de quase um ano, Matyas Szalai inicia o seu Ep com a faixa que deu nome ao mesmo “Frequency”, exibindo uma introdução melódica com nuances de liquid, que são logo esquecidas na entrada com uma batida dura mas purista, um grave rasgado e um vocal no mínimo fora do comum embora não deixe de se encaixar de modo agradável. 

A segunda faixa “Backwards”, arrasta-nos para um campo experimental que Matyas não costuma muito enveredar. Contudo penso que foi bem-sucedido graças ao uso de uma batida típica de breakbeat e uns samples espaciais, contudo rapidamente nos traz à Terra com um rewind seguido de um vocal que origina o título da faixa. 

“Threshold” como o nome indica parece estar no limiar entre o lado sombrio e o grime. Esta faixa prova ser possível com os típicos graves duros e o alvoroço melódico do grime embora ligeiramente mais lento produzindo uma boa junção entre estilos. 

Por último, em colaboração com Killawatt, “ The Strangers” foi inspirado no filme Dark City em virtude ao seu vocal. O prefácio da música possui um ambiente bastante intrigante, digno de um policial que desencadeia num baixo soft mas bastante medido, entre as batidas criando uma boa composição melódica. Sendo uma faixa por dois artistas, a segunda parte traz-nos um acrescento com um hobble e uns claps mas sem deixar a sua essência.

terça-feira, 4 de junho de 2013

A conversa com Substruct Audio

 

Após alguma tempo ausente, o "A Conversa" esta de volta e promete muitas novidades.

Para esta edição de regresso, aproveitamos o facto da Substruct Audio ter acabado de editar o seu primeiro trabalho, para termos uma pequena conversa informal.

Take a step to Dub - Antes de mais como estão? 

Substruct Audio - Olá, estamos bem obrigado, e vocês?


Antes de mais queria-mos deixar os nossos cumprimentos a todos os leitores.

T - Para começar, queria saber quem é a Substruct Audio? 

S - A Substruct Audio é uma label de música, criada por 2 amigos no inicio de 2013, que tem como objectivo divulgar o lado mais fresco e meditativo da 140 bass music e também os enormes talentos que estão inseridos na cena nos dias que correm.


Intitulamo-nos como "label", mas funcionamos como um colectivo, uma família.

T -  Como é que o Dubstep entrou na vossa vida e o que mais cativou nele? 

S - Antes do Dubstep ter entrado na nossa vida, nós éramos completamente "metalheads", ambos ouvíamos bastante Metal e Rock e éramos um pouco "contra" tudo o que fosse feito via software, preferia-mos pegar na guitarra e fazer riffs pesados.


Quando nos foi apresentado o Dubstep, ambos mudamos completamente a nossa visão sobre a industria electrónica e percebemos realmente o que ela nos poderia oferecer. 

As atmosferas, o feeling e a diversidade que nos é apresentada,  deixou-nos apaixonados.

T - Qual a visão que têm para a Substruct e o que é que vos motiva?

S - O principal é dar a conhecer a Portugal (e ao mundo), a nova vaga de 140 bass music que nos tem sido apresentada nos dias de hoje, sendo que o nosso maior sonho seria fazer de Portugal a "capital das vibes frescas", aproveitando o belo e caloroso pais onde vivemos.


O que mais nos motiva é sem dúvida os apoios que temos tido por parte dos ouvintes, cada pessoa que nos faz saber que gosta daquilo que estamos a fazer, dá-nos força para continuar a fazer mais e melhor.

T - O que é que o público pode esperar das vossas edições? 

S - Podem esperar pelas músicas 
mais refrescantes feitas a 140bpm, feitas por artistas com um enorme potencial.

T -  Lançaram ontem (3 de Junho) a vossa primeira edição “Substruct Audio Compilation #1". 

Sentem que existem poucos meios em Portugal onde a vossa música possa ser escutada ou criticada? Ou acham que a internet vai tender a resolver isso a curto prazo? 


S - Para sermos sinceros, sentimos que existe esse problema, mas não só em Portugal.


É muito difícil dar algo a conhecer dentro deste género sem recorrer ao uso da internet, mas sentimos que não é preciso mais, está disponível a todos o maior meio de comunicação do planeta (na nossa opinião), sem gastar rios de dinheiro.

Com isto dito, penso que a internet será uma solução viável a curto e longo prazo.

T -  Como vêem o actual estado do Dubstep? 

S - A nossa opinião sobre o estado actual do Dubstep não poderia ser melhor, sentimos que a cena está mais excitante que nunca.


Temos diversidade, talentosos artistas e uma comunidade muito activa, por isso é que o Dubstep está a crescer cada vez mais.

T -  Em termos musicais, qual ou quais os projectos que tem vós chamado atenção nos últimos tempos? 

S - Para além dos artistas que fazem parte da nossa família, o projecto Chord Marauders (Jafu, Geode, B9 e Congi) é o que sem dúvida nos tem saltado mais à vista.


Também temos seguimos artistas como Anex, Versa, Trashbat, Quantum Soul e Occult.

T -  Quais são os objectivos para o futuro? 

S - Para o futuro pretendemos "recrutar" mais membros para a nossa família, fazer edições físicas (em CD ou Vinyl) e também dar um passo em frente no que toca à organização de eventos em Portugal, para que possamos transmitir a nossa mensagem e energia aos ouvintes e acima de tudo ajudar no crescimento do Dubstep no nosso país.


T -  Para fechar pedia que deixassem uma mensagem para os nossos leitores? 

S - Antes de mais obrigado por lerem esta entrevista, queremos agradecer a todos os que têm contribuído para que a cena Dubstep esteja como está.


Queremos também agradecer ao Take a Step to Dub pelo convite para esta entrevista, eles que também têm um papel muito activo na divulgação e crescimento do Dubstep em Portugal.

Um big up também para todos os projectos nacionais que ajudaram / ajudam no crescimento: Playground, Mais Baixo, RealRoots, Fala Baixo, etc.

Obrigado a todos, novidades em breve.



Não deixem de fazer o download, é free!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Posto de escuta : Jafu - Box Jelly

 

O produtor canadiano de 19 anos James Fuller, mais conhecido como Jafu, acaba de lançar o seu mais recente Ep "Box Jelley", via Vulcan Audio.

Este ep contém 6 faixas de autoria própria, marcadas pelas complexas percussões, atmosferas e como não podia faltar baixas frequências. 

Este é sem dúvida um lançamento especial porque a sonoridade que nos é apresentada em “Box Jelly” é um pouco diferente do que estamos habituados a receber de Jafu, como é possível notar logo a partir da primeira faixa: “Box Jelly”, com um feeling muito selvagem juntamente com um fantástico trabalho de percussão e com um vibrante sub-bass, esta faixa transporta-nos para os confins das florestas amazónicas. 

Depois de uma viagem às florestas amazónicas sul-americanas, passamos para as savanas do continente africano, cortesia de “Hunter Van Pelt”, que nos apresenta tal como a faixa anterior, o espírito selvagem mas com uma atmosfera mais seca, onde o perigo é constante. Esta faixa apresenta também um grande trabalho de percussão, como já é imagem de marca deste produtor, com especial destaque para a progressão de congos e kicks.

A terceira faixa é onde voltamos a descobrir um pouco o “Jafu” que estamos habituados, “Helios” é a perfeita fusão entre o harmónico e o tribal: Uma atmosfera meditativa, um detalhado trabalho de percussão e a inevitável presenta do elemento sub. 

“Ironlak” é a quarta faixa deste lançamento, marca o regresso às sonoridades que o produtor James Fuller nos habituou. Com uma sonoridade muito suave e misteriosa, esta faixa conta com uma atmosfera relaxante com leads harmónicos juntamente com fortes de explosões de graves.

Minimalista, é este o melhor adjectivo para descrever “Desperate Falcons”, quinta faixa de “Box Jelly”. Ao ouvir esta faixa somos confrontados com uma sonoridade mais minimalista com recurso a elementos harmónicos e um trabalho de percussão mais simples e preciso. Para completar, esta faixa é embalada com a forte e continua presença de baixas frequências. 

Na sexta e ultima faixa deste lançamento, viajamos para junto das tribos indígenas da América do Norte. “Wendigo” é segundo a mitologia indígena, um homem que para sobreviver à fome num inverno rigoroso, alimentou-se dos seus companheiros e que, mais tarde, acabou por-se tornar um monstro com eficazes capacidades para caçar. Com uma atmosfera selvagem e sincopada juntamente com elementos obscuros e um trabalho de percussão de luxo, esta faixa encerra este grande trabalho, com Jafu a demonstrar o porquê de ser considerado por muitos um dos artistas com mais potencial dentro do género nos dias de hoje.

domingo, 2 de junho de 2013

Knowledge 111 - Roska

 

"A cultura está acima da diferença da condição social." 
Confúcio 

A nossa jornada em busca de knowledge levou-nos esta semana até Mr. Roska.

sábado, 1 de junho de 2013

Nv 65 - Kong

 

Depois de uma passagem pela Bélgica, os Nv rumam esta semana em direcção a Hungria para descobrir Kong

Actualmente a viver em Budapeste, Kong é um jovem produtor húngaro que nos chamou atenção graças a intensidade que impõe nas suas produções, conhecido por explorar o lado mais deep, dark e minimal do Dubstep, Kong prepara-se para lançar o seu primeiro ep "Unsullied".