Take a step to Dub - Quem é o Red J?
Red J - O meu nome é Jonathan, mas toda a gente trata-me por Red, por causa do meu cabelo e bochechas.
Sou um amante do Bass, um reggae boy que gosta de Punk, Hip hop, Funk, Dubstep, Jungle... no fundo de tudo!
Como costumo dizer, se uma música nos agarra, há que a agarra-la também!
TSD - Quando é que o djing entrou na tua vida e que impacto teve?
RJ - Desde que me lembro que ouço musica, foi algo que fez parte de mim, cresci a ouvir os discos de Punk e Reggae do meu pai e a ouvir o Lee Perry na BBC radio Lancashire aos domingos… a musica electronica descobri no dia em que o meu irmão Levon (RIP) entrou no meu quarto depois de uma allnight party, e me mostrou Joey Beltram - Energy Flash, a partir desse momento eu sabia que a música electrónica ia fazer parte da minha vida, entrou na minha mente e recusou-se a sair de lá mais.
Foi como uma revelação para mim, aos 10 anos, vi que havia algo para além da maisnstream shit.
TSD - Como é que o Dubstep entrou na tua vida e o que mais te chamou nele?
RJ - DubCentral - Corporation Club, 2005.
A DubCentral/ R8 Crew (bless up) convidou na altura a minha Reggae crew para fazer um set, mas quando chegamos lá eu fiquei atordoado com a música que estavam a passar "slow jungle, 140 breaky madness", foi algo assombrador.
O Bass, o sentimento, a vibe, as pessoas, o Bass (é tão importante que sou obrigado a referir 2 vezes) era algo de...
TSD - Como é o Dubstep no norte do Reino Unido?
RJ - É incrivel!!!
Tens cenas enormes em Manchester e Leeds, cenas com muita consistência em Huddersfield, Lancashire, Preston e depois tens ainda um milhão de projectos mais pequenos espalhados por todo o norte.
Apesar de ser um movimento mais massivo nas grandes cidades, tens projectos como Subversion, que esta abrir caminhos em direção aos subúrbios.
TSD - Como vês o atual estado do Dubstep?
RJ - Esta melhor que nunca!
As cenas estão a ficar cada vez mais variadas, os produtores estão a sair dos seus quartos com grandes skills, o que faz com que o som esteja sempre a mudar, o que o torna mais forte.
TSD - Em termos musicais, qual ou quais os projectos que te têm chamado a atenção nos últimos tempos?
RJ - Sem nenhuma ordem especifica, tens nomes como My Nu Leng, Zillion, Sparxy, Duskdown, Epoxy, Jon Matrix, Deadcode, Noman, Formaless, Perverse, Ghost Note, Iceni5, Tallan, Slaven Trubble, Spiritless, Wrexile, Biome, DMZ, Cyrus, Gemmy, Boddika, Geiom, Neon, Surva/ Fable...
Podia estar aqui horas a explicar-te o porque de todos estes nomes me dizerem algo, mas prefiro que os ouçam e façam a vossa própria reflexão sobre eles.
Dubstep é comida para os nossos ouvidos!
TSD - Quais são os objectivos para o futuro?
RJ - Err, definitivamente começar a produzir, de momento só tenho um beat por isso quero me dedicar a isso, gostava também de começar a tocar mais por essa Europa fora (Promotores estejam atentos! Bookings: redj@live.co.uk), bem como conhecer a cena na América do Sul, ouvi que a cena lá é muito fora!
A longo prazo pretendo construir um soundsystem preferencialmente (a la "Valve"), e também gostava de criar um projecto de caridade ligado a musica na zona onde vivo.
TSD - Uma mensagem para os nossos leitores.
RJ - Um grande Big up para todos os que chegaram até aqui, espero que gostem da mix e caso me vejam por ai, venham-me dizer olá!
Ainda Massive shouts para a minha Becca, para a minha mãe e para o meu pai e para todos os artistas.
English version in here.
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