Tendo ambos ganho o reconhecimento da comunidade Dubstep, graças ao enorme talento que possuem, este projecto ganhou asas após o sucesso da colaboração entre ambos na faixa "Dread" editada na colectânea Get Darker Presents This is Dubstep 2011.
O álbum homónimo tem edição prevista para Novembro e sairá pela editora de Bristol Tectonic, rejeitando a pressão do dancefloor, este primeiro álbum representa a oportunidade de experimentar diferentes caminhos dentro do contexto Dubstep.
Este começo de Outono tem trazido óptimas surpresas em termos de edições nacionais, depois de na semana passada termos sido brindados com os lançamentos de IVVVO e Die Von Brau, esta semana chega-nos Output de B.Riddim.
OUTPUT 1 minuto... (apenas)
Ainda antes do LP editado pela Third-Ear, vê a luz do dia uma pequena obra de carácter "unreleased" de seu nome "Output".
Concebido já no regresso à Europa, finalizado em Londres, B.Riddim apresenta assim o seu último trabalho.
Com uma sonoridade mais sincopada, deixando um pouco de lado o seu característico "broken beat", B.Riddim funde a sua tendência mais Dubstep a influências provenientes do Techno.
Equilíbrio e rigor contrastando com a cor e essência da típica linha de "bassline" de B.Rididm.
"O conhecimento leva à unidade, assim como a ignorância à diversidade." (Shri Ramakrishna)
A caminhada continua, e esta semana trazemos Dubbed Out In Bristol - Documentário que celebra a cena local do Dubstep de Bristol, conta com a participação de produtores e dj's como Gemmy, Joker, Forsaken, Hyetal, Applebim,Peverelist, etc
Um dos maiores nomes a sair da cena Dubstep de Bristol, e produtor de malhas como “Digi-design” e “Stash”, Joker finalmente avançou detalhes do seu tão aguardado novo disco a sair pela editora indie 4AD.
Apesar de fazer parte da Purple Trinity ao lado de Guido e Gemmy, Joker sempre esculpiu a sua própria sonoridade, fazendo dos chopped drum patterns e efeitos a sua marca.
"The Vision", ira combinar faixas já clássicas como "Tron" com novas como "My Trance Girl" e "Back in the Days", estando previsto o seu lançamento para o próximo dia 31 de Outubro, pela 4AD.
Tracklisting
01. Intro 02. Here Come the Lights feat. Silas (Turboweekend) 03. Tron 04. The Vision (Let Me Breathe) feat. Jessie Ware 05. Milky Way 06. Level 6 (Interlude) 07. My Trance Girl 08. Lost feat. Buggsy & Otis Brown 09. On My Mind feat. William Cartwright 10. Back in the Days feat. Buggsy, Shadz, Scarz & Double (KHK-SP) 11. Electric Sea feat. Jay Wilcox 12. The Magic Causeway (Joker & Ginz Outro)
Phatic - O Phatic é alguém que vive no Porto e gosta de uma boa francesinha acompanhada de fino e café com bagaço!
TSD - Quando é que o djing entrou na tua vida e que impacto teve?
P - O djing entrou na minha vida mais ou menos em 2009, nessa altura passava os meus fins-de-semana enfiado no atelier do Ocke (big up ocke!) juntamente com o BugzBuzz (big up bugz!) e passávamos noites entre a produção, o vjing e o djing.
Eles já misturavam e compravam discos à mais tempo que eu, pois inicialmente estava mais interessado a brincar com vjing e programas de produção do que propriamente no djing.
Chegou uma altura em que resolvi experimentar e comecei a comprar discos mas só senti mesmo o impacto a partir do momento que comprei uma mesa e dois gira-discos e tinha a liberdade de tocar todos os dias sem ter que ir a casa deste ou daquele.
A partir daí fui apanhado pelo vício, em cheio!
TSD - Como é que o Dubstep entrou na tua vida e o que mais te chamou nele?
P - Quem me mostrou o Dubstep foi mais uma vez o Ocke e o BugzBuzz, já frequentávamos festas de Drum’n’Bass à muitos anos.
De repente um dia o Ocke chega à minha beira e perguntou-me se já tinha ouvido falar de Grime, (ainda estes dias falei com o Ocke para me ajudar a tentar lembrar da data desse acontecimento e chegamos à conclusão que foi entre 2007/2008), foi nessa altura que também comecei a ouvir falar em podcasts, e a sacar mixes para conhecer música nova.
Até que uns tempos depois começamos a ouvir Dubstep, a primeira mix que me deixou agarrado foi o Dubstep Allstar vol. 4 mixada pelo Youngsta e pelo Hatcha. Comecei também a ouvir as primeiras cenas nacionais como é o caso da Menace fm (big ups Kayo e Sá da menace fm) que também foram uma grande influência!
Nem sei dizer o que me chamava mais à atenção, era um som novo e estava a tentar entendê-lo, era lento mas ao mesmo tempo rápido, grave e intenso, de alguma forma simplesmente não conseguia deixar de ouvir!
TSD - Como vês o actual estado do Dubstep?
P - Não sei definir, em parte acho emocionante o facto de surgirem sempre produtores novos, e o facto da informação e das tecnologias estarem cada vez mais acessíveis é uma das razões para isso.
É uma loucura estar actualizado e impossível com música a chegar de todas as direcções.
Mas por outro lado sinto que esta acessibilidade também traz uma certa banalização e se confunde facilmente conceitos.
Existem muitas coisas no Dubstep com as quais não me identifico de todo ao ponto de por vezes não querer ser identificado com o movimento Dubstep.
TSD - Em termos musicais, qual ou quais os projectos que tem te chamado atenção nos últimos tempos?
P - Ultimamente vou divergindo bastante em vertentes ou ramificações do Dubstep como Ifan Dafydd, um jovem que descobri por acaso chamado Loftmind, e ando a regressar aos sons de 2008-2009 de N-Type, Von D e os sons antigos de Pinch e da DMZ, também gosto muito da vertente mais "mecânica" das quais destaco Blawan e Objekt.
A nível nacional acho que estamos numa fase bastante criativa, pois andam a aparecer muitos produtores recentemente, principalmente expostos aqui no TSD.
Acho bastante interessante e por outro lado sinto que a geração anterior de produtores (pelo menos da minha perspectiva/conhecimento) anda a dar um passo à frente pois tenho sentido uma consolidação cada vez maior nas produções.
Tenho ouvido sons com cada vez mais qualidade, o que não é de estranhar, aliás, é de reconhecer e valorizar! Destaco Ocke, BugzBuzz, Kayo, EDS e Circus Maximus crew, para além da label Terrain Ahead, Zacarocha e obviamente Octa Push e Deestant Rockers.
TSD - Quais são os objectivos para o futuro?
P - Tocar mais! Dedicar-me mais! Produzir mais!
TSD - Uma mensagem para os nossos leitores.
P - Divirtam-se, ouçam muita música e não abusem das francesinhas nem dos bagaços!
Depois de um projecto morrer, surge DIE VON BRAU assume-se como um enigma e a sua música reflecte bem isso.
O projecto é original de Lisboa, mas tem raízes de toda a parte e é isso que quer transmitir na sua imagem, não é uma pessoa, é uma influência de todo o lado e pode ser qualquer um.
Três últimas palavras
MÚSICA, GIN TÓNICO e ORFEU (??)
Resultado das suas influências e vivencias, Die Von Brau acaba de disponibilizar para download o seu Ep de estreia Bamboo.
As viagens dos Nv em busca de nova musica não para, e esta semana fomos até Austrália, para conhecer Mirror State.
Natural de Melbourne, Mirror State faz deambular a sua música pelos caminhos do Future Garage sempre com um swing incrível, conta com lançamentos em editoras como B.YRSLF Division, Gradient Audio e Flaming Idiot Audio, para alem disso apresenta um programa na SUB.FM (domingo das 07:00 as 09:00).
IVVVO um dos produtores portugueses mais prolíferos da actualidade, esta de volta com um novo Ep.
Natural do Porto, IVVVO acaba de editar pela editora nortenha Terrain Ahead o Ep "Her", composto por 5 faixas este Ep traz-nos um IVVVO mais deep e negro, que nos envolve com a sua musica numa viagem citadina numa noite de lua nova.
O MIT este de volta para continuar apresentar os valores nacionais no universo do grave, esta semana trazemos o projecto Octa Push.
"Octa Push é um duo de Portugal composto por Dizzycutter e Mushug.
A dupla já existe desde o início de 2008, quando ambos irmãos de Carcavelos/Lisboa foram desafiados a iniciar um projecto de live-act.
Com a proposta surgindo, rapidamente começaram a compor músicas juntos e acabaram desenvolvendo uma fusão de Bashment, Garage e Dubstep fundido com outros elementos como: Afrobeat, Techno, 2-Step, Kuduro, Breakbeat e Ragga.
O significado do nome, ao contrário do que as pessoas pensam, não tem nada a ver com polvos ou “octopus”.
“Octa Push é basicamente a nossa forma de produzir, apertar a oitava no teclado”, explica Mushug."
A editora Inglesa Gamma Audio, acaba de editar mais um volume do ambicioso projecto "Global Wub".
Como o nome indica, esta edição pretende divulgar e apresentar artistas de todo mundo, assim desta forma é possível encontramos artista dos EUA, Austrália, Itália, Alemanha, Espanha, Japão, Nova Zelândia e Inglaterra, num total de 31 faixas cheias de sentimento.
Já disponível em todas as grandes lojas digitais, tipo.
Das paisagens gélidas da Finlândia a paisagem chuvosas de Seattle, os Nv voltam aos EUA para dar a conhecer TZR.
Fugindo ao típico Brostep Americano , TZR traz-nos um Dubstep marcadamente Deep e Dark que retrata na perfeição o meio ambiente que o envolve, apesar de pouco conhecido deste lado do oceano TZR já conta com enumeras edições em editoras como Onset Audio, Shift Recordings,Paradise Lost, Gamma Audio, Requiem Audio, Sub Pressure Recordings, Gradient Audio, Subline, Mutate Records, Tripstep, Abducted, Black Reign LTD e Recon Recs.
Hoje trazemos até vos o documentário DubFiles que visa captar o interior da cena Dubstep, através da captação da visão de alguns dos mais prolíferos Dj’s, Produtores e Mc's.
Neste documentário podemos encontrar pessoas como Caspa, Quietstorm, Benga, Skream, Slaughter Mob, Distance, Joe Nice, Search and Destroy, N-Type, D1, Rusko, Hatcha, Crazy D and Pinch.
M - Em primeiro lugar Matta é um projecto a dois, visto ser um erro comum as pessoas pensarem que Matta é uma pessoa.
Ao nível da produção, produzimos principalmente Darker Dubstep, sempre tentando novas abordagens de modo a manter as coisas interessantes e frescas, não queremos que as pessoas sejam capazes de prever o que vamos fazer a seguir.
TSD - Conseguem se lembrar quando é que o djing/produção entrou na tua vida e o seu impacto que teve?
M - James: Eu entrei na produção por causa do Djing, foi por causa de ouvir a música que passava que me fez querer experimentar algumas ideias que tinha e ver o que acontecia.
A partir dai decidi entrar num curso superior de produção musical de modo aprender a produzir e lá conheci o Andy, começamos a trabalhar juntos e as coisas foram evoluindo ate aos dias de hoje.
Andy: Eu comecei a mexer em sintetizadores e sequenciadores quanto tinha 16 anos, mas só a partir de 2004 é que comecei a levar a serio e a dedicar mais tempo a produção, a partir dai tomou conta da minha vida e agora que temos shows com maior regularidade não há mais tempo para mais nada a não ser musica.
TSD - Como descobriram o Dubstep e o que mais gostaram nele?
M - Sendo nos londrinos já estávamos algo familiarizados e sendo que fazíamos compras em lojas como a Big Apple Records (de onde saíram as primeiras faixas) fez com que o nosso interesse fosse captado.
Sendo uma espécie de evolução do Grime e do UK Garage, mas com um tom mais negro e pesado também pesou no apelo inicial, outra das razões pelas quais gostamos foi porque era escuro como o Drum and Bass, mas tinha espaço para beats e sons mais interessantes devido ao bpm mais lento.
TSD - O que vos influencia e como começam a escrever uma nova música?
M - Nos começamos uma faixa a partir de uma pequena ideia que tenhamos e partir dai tentamos expandimo-la, uma vez feito este processo, fazemos uma pausa (tanto pode ser um hora como uma semana) para limpar a nossa mente e depois voltamos a pegar nela com os ouvidos frescos e vemos o que podemos melhorar e acrescentar.
Nos temos sempre ideias fluindo na nossa mente e também estamos sempre a experimentar coisas novas de modo a que não ficarmos entediados.
TSD - Vocês preferem trabalhar em software ou são mais amantes de hardware?
M - Principalmente software, mas temos algumas pecas de hardware.
TSD - Ao nível da produção, preferem produzir sempre dentro de uma linha ou gostam de explorar diferentes caminhos e estilos?
M - Nos gostamos de diferentes estilos de música, mas queremos geralmente manter um certo sentimento naquilo que fazemos, desta forma pretendemos sempre ter presente um elemento dark e pesado, quer seja numa linha de baixo ou determinado som.
TSD - Editaram no final do ano passado o álbum "Prototype". As reações que tiveram foram as que esperavam?
M - Estamos muito contentes com as reacções positivas que o álbum teve, e também o facto de ser editado pela Ad Noiseam significou muito para nos, visto ser uma editora que apreciamos e é responsável pelo lançamento grandes trabalhos e tem sempre um nível muito alto.
TSD - Na vossa opinião, quem é o público que se identifica com a vossa musica?
M - Nós não pretendemos atingir nenhum determinado público-alvo, sendo que muitas vezes somos surpreendidos com a diversidade de pessoas que ouvem as nossas coisas, mas se tivéssemos de classificar a maioria dos públicos para quem tocamos, diríamos que é uma mistura de fãs de Dubstep e IDM, parece que fazemos uma ponte entre os dois.
TSD - Como vêem o actual Estado do Dubstep?
M - De momento parece-nos de muita boa saúde.
O Dubstep como qualquer outro estilo de música evolui e progride ao longo do tempo, apesar de muitas pessoas actualmente se queixarem sobre a cena, há muita boa musica sendo feita actualmente.
TSD - Em termos musicais, que projectos chamaram a vossa atenção nos últimos tempos?
M - Depende das pessoas envolvidas e se somos fãs da sua musica, mas pessoas como o Photek que regressou para produzir Dubstep realmente captou a nossa atenção, mais recentemente o trabalho entre os 16bit e a Bjork é algo que esperamos ansiosamente ouvir.
TSD - Quais são os vossos objectivos para o futuro?
M - Gostaríamos de produzir outro álbum, mas desta vez a partir do zero para que possamos estruturá-lo como queremos e para experimentar um pouco mais, além disso de que seria óptimo continuar tocar, mas talvez para um público maior.
TSD - Qual a pergunta que nunca vós foi feita e que gostariam que vós fizessem?
M - Muitas pessoas pensam que somos irmãos e nunca ninguém nos perguntou sobre isso.
TSD - Vocês são irmãos?
M - Não somos.
TSD - Para terminar pedimos que deixassem uma mensagem aos nossos leitores?
M - Em primeiro lugar gostaríamos de agradecer a todos que nos apoiaram ao longo dos anos.
As viagens dos Nv em busca de nova musica não para, e esta semana fomos até a Finlândia mais propriamente até Joensuu, cidade conhecida pela sua vida académica e consequente juventude activista.
LAS (diminutivo de Love And Sound) é o projecto de música electrónica de Lassi Vainionpää, dedicadas as sonoridades Dubstep e DnB.
Após a edição de um 12" pela editora Hemlock de Untlold e do muito aclamado álbum de estreia, James Blake prepara-se para lançar um novo Ep no próximo dia 10 de Outubro.
Editado pela Atlas Records, o Ep terá o nome de "The Enough Thunder" e ira contar com 4 temas originais, para além destes poderemos ainda encontrar a recente colaboração de James Blake com Bon Iver “Fall Creek Boys Choir” e uma cover de Joni Mitchell's "A case of You".
"O valor de todo o conhecimento está no seu vínculo com as nossas necessidades, aspirações e ações; de outra forma, o conhecimento torna-se um simples lastro de memória, capaz apenas - como um navio que navega com demasiado peso - de diminuir a oscilação da vida quotidiana." (V. O. Kliutchevski)
Neste vigésima primeira edição da rubrica Knowledge, o convidado principal é Simon Reynolds, autor de Energy Flash e um dos grandes escritores sobre o Hardcore Continuun (pesquisa que documenta a continuidade histórica e sonora nas cenas Rave, Jungle e UK Garage).
Debate organizado pela "The Wire" em conjunto com a FACT (Foundation for Art and Creative Technology) em Liverpool.
Stereopathy assume o controlo do sexto lançamento da editora 19th Studio, num lançamento em que os sons ambientais e de deep dub assumem-se como a engrenagem desta jornada.
Esta edição conta ainda com a participação de 1 Way e Sonitus Eco, que dão vida aos dois brilhantes remixes que acompanham este lançamento.
"Lick of Life" - Utilizando alguns filtered delays únicos nesta faixa, Stereopathy leva-nos a fazer uma viagem através da mais profunda estratosfera. Com um heavy bass, deep kicks fluidos e grandes linhas de percussão o artista faz sair todo o "Tecnho" que esta dentro si.
"Victoria Dub" - Explorando uma sonoridade ambiental reforçada com steady kicks, esta faixa é perfeita para aqueles dias em que apesar de ser 11:00 queremos que nunca termine.
"Lick of life (1Way remix) " - 1 Way pega no que era uma faixa deep e lenta e dá-lhe o seu toque pessoal, com ajuda de up-tempo kicks e uma percussão rithymfull.
Victoria Dub (Sonitus Eco remix) - Sonitus pega nesta faixa já si carregada de sons ambientais e transforma-la na perfeita banda sonora para um estilo de vida.
Recorrendo a um monte de twisted delays, deep bass e noisy drones Sonitus leva-nos por uma viagem ainda mais profunda, na qual nem todos nos conseguem viajar.